Izuku estava fazendo alguns afazeres em sua casa, era umas 21:00 da noite, ele sentia que algo estava errado, o seu lobo estava bastante agitado e o pequeno não sabia o por que, já que o seu lobo é bastante calmo.
O menor só sentia que algo aconteceria, mas não sabia se era algo bom ou algo ruim.
Desde aquele dia, do primeiro dia de seu trabalho, o ômega sentia uma sensação estranha, de que alguém estava o seguindo, mas sempre que olhava para os lados, não enchergava ninguém.
Já havia passado uma semana de tudo aquilo, ele estava indo bem em seu trabalho, e aquele alfa lúpus com cheiro de vinho e cravo estava sempre lá naquele café, mesmo ele tendo cara de "mal", o lobo do ômega sempre se sentia bem perto do maior, mesmo eles nunca conversarem, mas o alfa sempre estava o encarando.
E aquele olhar, bom, era uma mistura de, apaixonado e malicioso? Era o que o ômega sempre vía, mas ele não sentia medo, ele sempre odiou alfas, claro, menos do seu irmão, mas isso era culpa de seu pai por ele ter medo, então ele nunca se aproximou de alfas.
Mas com aquele alfa, ele não sentia medo, ao contrário, ele se sentia bem, quanto mais o vía, mais queria se aproximar, mas como era um ômega tímido, não tinha coragem de fazer tal ato.
O menor já ia se deitar quando ouviu um barulho em seu quintal, mesmo sendo um pouco medroso, tomou um pouco de coragem, já que não queria acordar a sua mãe, foi até o seu quintal e reparou que havia uma pessoa de costas, estava de capuz, não dava para ver se era homem ou mulher, o mesmo estava tentando pular o muro para fora.
O verdinho reparou que tinha um vaso quebrado, era isso que tinha feito o barulho, o menor mesmo com medo, estava tentando ter um pouco de coragem pra perguntar o que aquela pessoa queria.
— q-quem é você? — pegou um pedaço de vaso quebrado para se defender, ele não sabia lutar, mas ele havia aprendido um pouco com o seu irmão a se defender, mesmo sendo pouco ele conseguiria ganhar, não é?
Mas ele não estava entendendo o por que de seu lobo estar tão calmo.
— ah, olá pirralho— a pessoa que o ômega indentificou ser um homem, já estava em cima do muro pronto para pular pra fora, o muro não era tão alto, mas também não era baixo, era mediano.
— pirralho?— quem esse homem pensa que é pra me chamar de pirralho? — o ômega pensou.
— haha— o maior só deu uma risadinha e pulou o muro, deixando o pequeno ômega a pensar. — o único que me chama de pirralho é o meu irmão, pera, o meu irmão? Nesse momento ele entendeu o porque de seu lobo estar calmo.
O menor saiu correndo até o portão para ver se avistava o maior, mas sem sucesso, então resolveu voltar para dentro de casa triste.
Ele sentia falta de seu irmão, era o único que conseguia acalmar o pequeno, todas as noites o maior contava histórias de "ninar" e sempre dormia com o mesmo, o alfa era o seu Porto seguro e o seu melhor amigo.
A mãe deles sempre falava que o lobo deles eram melhores amigos em suas vidas passadas, por isso eles tinham uma ligação tão forte não só de irmãos, por isso também que sempre quando o menor estava em perigo o seu irmão sentia, e quando o seu irmão foi embora, o seu lobo sentia que ele estava sempre por perto os protegendo.
༺𖥸༻
Depois de sair da boate de Katsuki, Akira começou a pensar em o que eles estavam conversando, ele estava tentando entender em como ele aceitou tão rápido em o Katsuki pegar o seu irmão.Na verdade não foi ele quem aceitou, e sim o seu lobo, o seu lobo sentia que Katsuki iria cuidar bem de seu irmãozinho e Akira sabia que o alfa loiro não era tão mal assim, ele era assim com pessoas que mexiam com ele, não com pessoas inocentes.
Então os dois, ele e o seu lobo, sabiam que o lúpus iria ser um bom alfa para seu irmãozinho.
(...)
Ao caminhar, Akira percebeu que estava na rua de sua casa, na verdade, da sua mãe e seu irmão, então resolveu olhar para ver como eles estavam.
O alfa pulou o muro facilmente, já que ele estava acostumado a pular o mesmo, porque quase todas as noites ele fazia isso para ver como a sua família estava.
Foi até o quintal sem fazer barulho, já que ele havia pulado o muro da frente, e como as luzes da sala estava apagados, significava que não tinha ninguém ali, e a única luz que estava acesa era a da cozinha.
Chegando lá, ele viu o seu irmão fazendo alguns afazeres mas não avistou a sua mãe, então pensou que ela já havia ido dormir.
— ah, meu pequeno irmãozinho, continua do mesmo geito, baixinho e fofinho— sussurrou entre alguns risos
— se eu pudesse eu te colocaria em um potinho e te esconderia do mundo, mas eu não posso, eu nem sei se você ainda me considera como irmão— começou a limpar as lágrimas que teimavam em cair.
Izuku começou a ir em direção a escada, então o maior resolveu ir embora, mas quando se virou, derrubou o vaso sem querer e ouviu os passos apressados do menor em sua direção.
Akira saiu correndo até o muro, mas ao subir ele escuta a voz de seu irmão, ah como ele sentia saldade de escutar a voz do seu pequeno, sentia uma vontade enorme de se virar e ir correndo o abraçar e não soltar mais, mas ainda não era hora, ele tinha que resolver algumas coisas e quando estivesse tudo pronto, iria voltar para sua família.
Então só resolveu falar o apelido que sempre o chamava e pulou o muro, e correu rapidamente até se esconder atrás de um dos carros, vendo o menor o procurar.
— não se preocupe pequeno, eu vou estar sempre te cuidando, aonde você for, não irei deixar que nada te aconteça... Eu prometo...
Contínua....
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envolvido com um mafioso (Bakudeku)
FanficCom o desaparecimento de seu irmão Akira, Izuku Midoriya sofrerá nas mãos de Katsuki Bakugou que é um mafioso muito perigoso, será que um dia ele irá escapar ou irá se apaixonar pelo mesmo?