007

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- Mentindo para a mamãe. - Sanzu disse em um tom sarcástico.

- Eu preciso mesmo falar que o que você faz é pior? - cruzei os braços.

- Não. - ele resmungou enquanto fumava.

- Eu já vou ir embora, onde é a saída? - olhei para os lados.

- Vem. - Rindou se levantou.

Ele me levou até a sala de estar onde ficava a porta para sair.

- Espere aqui. - Rindou disse e saiu.

Ele voltou após alguns minutos e segurava um moletom escuro nas mãos.

- Vista isso, está frio lá fora. - ele me entregou.

Eu vesti o moletom e o dobrei na manga, pois elas cobriam a minha mão quase inteira.

- Obrigada, amanhã eu devolvo.

- Não precisa me devolver, eu não uso mais. - ele disse.

- Ah Beleza. - Rindou abriu a porta.

- Vamos? - ele perguntou.

- Você vai ir comigo? -o olhei.

- Eu tenho que levar a donzela, não é? Ou você sabe ir embora daqui até a sua casa?

- Ah, verdade. - eu cocei a nuca rindo.

Eu entrei no carro do Rindou e ele deu partida.

Houve algumas poucas palavras durante o caminho até a minha casa, mas nada demais.

- Obrigada. - eu o agradeci enquanto abria a porta da minha casa.

- Até amanhã. - ele acenou dentro do carro com o vidro abaixado.

[ . . . ]

Eu me deitei na cama e olhei pelo visor do meu celular, Koji estava enchendo o saco novamente.

" Me encontra na praça perto da sua casa, você sabe onde é. "

" A gente acabou, Koji. "

Você bloqueou esse contato.

- Eu cansei definitivamente. - eu disse deitada.

- S/n. - minha mãe entro no quarto. - Tem comida para você dentro do microondas.

- Já estou indo. - disse me levantando.

Eu e minha mãe descemos até a cozinha e eu me sentei para comer.

- Você e o Koji terminaram, não é ? - ela me olhou preocupada.

- Terminamos. Não gostei do que ele fez, mãe. - eu respondi

- É o melhor a se fazer. - sorriu.

Eu terminei de comer e fui para o banheiro na intenção de tomar um banho.

[ . . . ]

Após terminar o banho, eu ouvi o meu celular tocar era uma ligação de um número desconhecido.

- Alô.

- Oi, S/n, é o Ran, o seu professor. - pude ouvir uma risadinha ao outro lado da linha.

- Ah, oi Ran . - o cumprimentei confusa. - Onde conseguiu o meu número?  - eu o questionei.

- Eu o peguei nos dados da faculdade. - ele deu um riso nasal. - Mas eu queria te convidar para a festa que daremos hoje às nove da noite.

_𝑩𝑶𝑵𝑻𝑬𝑵 ᵗᵉᵃᶜʰᵉʳˢOnde histórias criam vida. Descubra agora