Capítulo 03

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O Zoro observava a mulher dormir tranquilamente na sua cama, ele tocou novamente na pele quente do seu rosto, sorrindo pelo choque térmico que aconteceu. Ele estava lentamente aprendendo sobre os humanos, sensível que era uma raça frágil e em suma egoísta. Como uma divindade ele deveria importar-se com eles, mas, nunca deu a devida atenção.

Ele jamais imaginou que a sua predestinada, a mulher que iria segui-lo pela eternidade viria dos humanos. Afastou-se quando a viu abrir os olhos, o dia estava brilhante e com um pouco de sol ― Zoro, usou seu poder para clarear o tempo, somente para a humana receber vitamina D. ―

― Bom dia! ― Ela disse, sentando-se na cama, o dragão afastou-se, a vendo levantar ainda fraca, ele a pegou no colo, a levando para perto da janela, onde havia um sol brilhante a esperando, a sentou na cadeira que tinha ali voltando para a sombra.

― Odeio o sol! Prefiro neve, frio, gelo..... ― Murmurou, andando pelo quarto, pegando alguma coisa para ela comer lhe entregando.

S/n olhou para aquilo no prato, franzindo o cenho, primeiro ela não acreditou, depois olhou para a divindade, e, por fim, ela ficou horrorizada dando-se conta do que era aquilo.

― I-isso é um monstro de gelo? ― Ele sorriu, balançando a cabeça, sentando-se na sombra perto da mulher.

― Muito saudável, deixa minhas escamas brilhantes! ― A olhou, ele tinha feito um favor para a humana, aquilo era uma iguaria. Fez uma garrafa de saquê aparecer na sua frente, tomando em seguida.

― Não... Não, isso é venenoso para os humanos... ― Ele tomou um gole olhando para a mulher, revirou seus olhos a puxando, a fazendo cair no seu colo, o que deixou vermelha. Ele a analisava com seu olhar gélido.

― Não é, pode comer! Quer te dê na boca humana? Assim acho que você melhora rápido... ! ― Pensou bebendo mais um pouco de saque, tocando a pele macia e quente da mulher, com sua mão fria.

― Anh... eu-u! ― Ele aproximou-se perto o suficiente para sentir a respiração dele no seu rosto, a deixando ainda mais vermelha, inconsciente segurou seu quimono encarando melhor o deus. Ela abriu a boca, para falar algo quando ele apertou sua cintura.

Ele riu, quando o maldito lhe manipulou para comer aquele prato que tinha lhe oferecido. A carne estava seca, tinha um gosto agridoce quando engoliu, seu corpo começou a ganhar uma vitalidade.

― Deveria me ouvir humana! ― Ela viu a pele do ser ganhar um tom verde azulado devido às suas escamas, que brilhavam, ela tocou achando muito lindo a tonalidade. ― Coma mais um pouco! ― A fez comer tudo aquilo, rindo vitorioso.

― Boa mulher! ― Ela sentia-se recuperada, olhou para o homem, que puxava sua roupa, a abrindo deixando desesperada, segurou sua mão nas bandagens.

― O que está fazendo? ― Perguntou em pânico, olhando para seu olhar predador.

― Estou chegando sua ferida... Deveria ter matado ontem o monstro, mas, eu vi aquele coelho primeiro... ― Disse voltando a desfazer, vendo que as feridas estavam diminuindo. ― Vocês têm uma fragilidade muito grande! Quer andar um pouco lá fora, humana?

Ela sentou-se melhor no colo da divindade que aproximou seu rosto, do pescoço da mulher, a fazendo arrepiar-se com algo frio deslizando pela derme quente dela. S/n levou sua mão até o seu pescoço o olhando chocada.

― O que está fazendo? ― Tentou sair do colo do homem, mas ele a segurou a mantendo ali, sem escaparia.

― Você tem um cheiro delicioso, me faz sentir fome! ― Ele disse com um tom sombrio apertando ainda mais a mulher no seu colo. Deixando S/n assustada.

― Vai me comer? ― Ele gargalhou, e quando ela o viu estava por cima dela, deitada no chão de cristal, com o sorriso predador no seu rosto perfeito. Ela observou suas presas saltando, o viu se aproximando dela. S/n fechou seus olhos, o vendo curva-se sobre ela.

― Vou te comer inteira, mas, não do jeito que você está imaginando! ― Falou perto do ouvido da mesma, que segurava sua roupa, sem entender bem o que ele falava.

― D-de que jeito então? ― Ele levantou seu rosto encarando, passou a língua nos seus lábios, ela era perfeita demais para deixar passar. A pergunta o deixou na beira do abismo.

― Se me deixar beijar suas feridas e as curar, te mostro! ― Ela o olhou.

― Não é pecado, uma divindade curar um mortal? ― Não prestou atenção, tirou as bandagens, deixando seu dorso a sua mercê. Ele irritou-se com os machucados, imaculando na pele de sua prometida.

― Você é a exceção a esta regra! ― Deslizou suas mãos frias pelo corpo quente da humana, fazendo-a arrepiar cada poro do corpo feminino. Zoro aproximou-se das feridas as beijando e como mágica sumiram, só que ele não parou. Sua língua fria deslizou causando uma lufada de calor na mulher, que arfou.

Ele queria provar mais da mulher, conhecer o mais profundo daquele corpo. O calor que emanava dela não o incomodava, tocou um de seus seios, a vendo gemer baixo com o choque de temperaturas.

Frio e quente se misturando, ele aproximou-se do rosto da mulher tocando seus lábios com o polegar abrindo sua boca, sentindo a língua fria dele a invadindo sua cavidade, por instinto ela envolveu seus braços no pescoço da divindade, aprofundando o beijo, sentindo ele apertou sua cintura com força.

Passaram-se segundos e minutos, e S/N entregou seu primeiro beijo a Zoro de bom grado, ele era gentil a beijando. Ele, porém, controla-se o necessário para não assustar a humana nos seus braços.

Ele tocou na sua nuca, afastando dela escondendo seu rosto na curva do seu pescoço, e apertando nos seus braços. Gentilmente ele a olhou colocando sentada no seu colo, cobrindo sua parte exposta. Zoro, deslizou suas mãos pelas costas dela.

Ele franziu o cenho, quando notou que algo estava estranho no seu território.

― O que está fazendo!? ― Ele levou para a sua cama, a deitou.

― Algo está errado, já volto! ― Zoro desapareceu diante dos seus olhos.

S/n cobriu seu rosto, lembrando do que aconteceu minutos atrás, sentia todo o seu rosto pinicar, sabendo que ela tinha beijado Zoro. 

Palacio das rosas - Imagine Roronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora