Capítulo02

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Zoro olhava para a Chopper cuidar da humana na sua cama, mesmo a contragosto tinha também chamado Sanji o dragão de fogo a pedido do médico, para aquecer o lugar, já que era extremamente frio. Ele não tinha ideia do que fazer com aquela mulher, só sabia que tinha um senso de proteção a bela humana desacordada.

Como de praxe, havia outro problema naquela situação toda, Zoro pensava e pensava. Ele mal teve contato com humanos, vivia na sua montanha de gelo recluso e a última vez que conversou com algum humano, foi na guerra há vários anos. A grande questão que martelava na sua cabeça era o que eles comiam? Como ele cuidaria de humana criatura frágil como ela.

Ele olhou melhor, não tinha escamas, nem pelos grossos, nem mesmo um casco. Sua pele era macia como um tecido que ele tentou se lembrar. Seu corpo delicado e fácil de machucar, olhos pequenos, boca pequena, nem tinha presas para atacar seus algozes, dedos pequenos ― Sem garras. ― Nem veneno. O grande argumento que pairava na sua mente draconiana era simples: "Como ele ia cuidar dela?"

― Devo caçar ratos para ela? ― Ele murmurou, Sanji que estava perto franziu o cenho como o dragão do fogo ele tinha mais contato com esses seres menores.

― Seu marimo de merda! ― Zoro virou para o seu rival. ― Humanos não comem ratos! E sim porcos, vacas...

― Hum... Um ser pequeno assim? Não acha uma vaca muita carne? ― Sanji, o olhou novamente sem expressão.

― Sim, eles comem carne, frutas, legumes etc... ― Falou Chopper, chamando a atenção dos dois. ― Zoro, hum... Mantenha o quarto aquecido... Humanos são sensíveis ao frio extremo, sei que vai ser difícil para você! ― Suspirou.

― Ela queimou suas mãos no gelo, vou preparar um livro com comidas para ela! ― Disse Sanji, usando seu poder para fazer um pequeno livrinho, jogando na cara do outro. ― Não é por você, é pela senhorita!

― Veja se a árvore dará fruto! ― Zoro enfureceu, mas, não podia oprimir sua possível prometida pelo ódio que sentia pelo dragão de fogo. ― Boa sorte, em cuidar de uma humana, marimo! ― Riu cinicamente, caminhando até janela aberta, pulando transformou-se em dragão desaparecendo da vista dos outros dois.

― É possível ela ser minha prometida? ― Perguntou, vendo S/n dormir tranquilamente, sentiu seu coração aquecer-se com a ideia de finalmente ter encontrado sua predestinada.

― Sim, é possível! Observe sua árvore da vida, se ela der um fruto é porque ela é sua predestinada! ― O dragão concordou vendo o médico guardar suas coisas, lhe entregando dois potinhos com coisas que nunca tinha visto antes.

― O que é isso? ― Franziu o cenho, fazendo a rena rir.

― Remédio! ― Olhou curioso, nunca tinha visto antes, sabia de ervas medicinais, mas, nunca tinha visto brancos e naquele formato.

― Ela tem que tomar tudo? ― O médico suspirou anotando em um papel explicando cuidadosamente, já que a criatura não tinha a mínima noção de humanidade. ― Mais dúvidas?

― Não nenhuma! ― Falou olhando para o papel, estava escrito em draconiano então entendia perfeitamente aquilo. ― Dois comprimidos de 12h em 12h saatebi! ― A rena, por fim, se despediu, desaparecendo com seu poder da frente do dragão, que olhava para o papel na sua mão.

Voltou sua atenção para a humana, sentou-se na cama incomodado com o fogo que queimava na lareira do quarto que foi obrigado a criar. Ele era puro gelo, vivia pelo frio, com a mulher frágil desacordada na cama, teria que suportar um pouco de calor.

Palacio das rosas - Imagine Roronoa ZoroOnde histórias criam vida. Descubra agora