[FANFIC JIKOOK EM ANDAMENTO]
Era para o encontro de anônimos ser apenas uma forma de Park Jimin, um estudante de Artes Cênicas, encontrar o grande amor de sua vida para fazer sua mente, até então cheia, descansar de alguma forma.
Mas dias depois...
Tenham uma leitura excepcional e não se esqueçam de votar e comentar para dar suporte a essa autora, meus astros 🌙✨🪐
#júpiterestásorrindo
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1.
🪐Quando Júpiter conhece a Lua...🌙
Simulados, pressão dos pais, problemas psicológicos, saúde física debilitada, medo de não conseguir me formar...
São inúmeros os problemas que estou enfrentando aos vinte e quatro anos.
Me disseram que as coisas melhorariam quando eu me tornasse "alguém na vida" — o que chamam de estudante —, mas estou sentindo na pele que elas estão apenas piorando.
Eu sou um estudante de Artes Cênicas e meu maior sonho é ser um ator prestigiado. À primeira vista parece fácil, até bobo, mas é como qualquer outra faculdade: Exaustivo.
Eu sou o único, dos três irmãos Park, que entrou em um ramo diferente. E também o único que não lambe o saco do meu pai por ele querer — e insistir — que sigamos com gastronomia.
Essa é a herança da nossa família, assim como o restaurante que temos.
Não vou ser babacão e desconsiderar toda a riqueza da história desse restaurante, mas não é justo que coloquem o peso de ser um dos administradores dele em mim.
Segui, e ainda sigo, o que eu sempre desejei fazer e, em troca, perdi o sorriso e afeto do Sr. Park Syeong. Para ele, era uma ofensa não querer me enfiar no Bullet, o restaurante patrimônio da família. E, mesmo que eu tenha vindo de uma família consideravelmente boa de vida, arquei com as consequências de escolher Artes Cênicas: Ter um dinheiro ultrajante para não conseguir nem sequer pagar o aluguel de um apartamento.
As coisas não são fáceis para mim, ainda que eu — de novo — tenha vindo de uma casa em que não faltava nada e onde tinha tudo do bom e do melhor.
O negacionista do Syeong se tornou aquele tipo de pai que, por eu ter ido contra a tradição, tem uma dor de cotovelo quase incurável.
Ele me trata mal, me dá respostas curtas, às vezes grossas, e evita olhar na minha cara. Virei um fardo na vida dele. Na frente dos parentes, faz soar como se fosse o homem mais simpático, maduro e bondoso do mundo.
Como um homem de quarenta e sete anos pode ser tão crianção assim? Melhor ainda: Como a minha mãe aturava ele quando ainda era viva?
De frente para o meu notebook, pesquiso diversas opções de apartamento, mas a maioria é tão cara que eu sinto vontade de chorar e implorar para que meu pai aumente a mesada nem que seja em cem reais. Suspiro e olho para Taehyung que está deitado em sua cama enquanto lê um péssimo livro de auto-ajuda.
