P.O.V Harry
Uma característica que diferenciava os ômegas dos alfas e betas era seu cheiro doce e suave, mas ele é diferente, seu cheiro é uma mistura magnética de whisky, canela e baunilha, doce e fodidamente intenso... Tenho certeza que atrai olhares em todos os lugares que passa, tenho a vaga noção que isso é algo que irá me causar dor de cabeça em um futuro não tão distante.
- Interessante...- A voz de Dumbledore soa na sala, mas nem isso me faz tirar os olhos dele.- Ômegas geralmente tem o instinto de se ajoelhar perante os alfas, por que não se ajoelha Tom?Tom solta um rosnado baixo, o que faz Dumbledore dar um passo para trás e meu pai e padrinhos puxarem as varinhas.
- Cuidado Dumbledore, agora o bicho papão dorme sob o mesmo teto que você.- Ele responde de forma firme e sarcástica, fazendo um arrepio se instalar na base da minha nuca.Sua voz não me faz esquecer a quantidade de pessoas perto dele, ainda mais com as varinhas em punho mesmo sabendo que de alguma forma ele é a coisa mais letal dentro desse lugar, meu instinto ainda grita em sua defesa.
- Senhores, não me façam repetir.- Rosno.- Longe dele. Agora!Meus pais e padrinhos se afastam enquanto guardam as varinhas, mesmo estando receosos respeitam a minha ordem, mas o diretor volta a ficar ao redor dele como uma mosquinha, fazendo Tom o acompanhar com o olhar.
Ele deveria estar prestando atenção em mim e não em outro alfa.
- Saiam todos da sala.- Sua voz soa firme ao repetir o mesmo pedido que eu, mas isso causa uma movimentação assustada entre eles.
- Estou em minha sal...
- Você mais do que ninguém sabe o que acontece quando me fazem repetir.- Seus olhos vermelhos sangue cintilam, um brilho que aparenta ser nostalgia e isso faz Dumbledore engolir em seco e se afastar extremamente rápido, e isso é surpreendente levando em consideração a sua idade.- Senhores, vamos tomar uma xícara de chá com biscoitinhos limão. - Ele diz, indo em direção a porta, fazendo todos irem logo em seguida.
Meus pais passam por mim lentamente, minha mãe com um sorriso amorosos e meu pai me desejando boa sorte, meus padrinhos fazem o mesmo quando passam.
Em menos de um minuto todos estamos fora da sala, restando apenas eu e meu ômega, que agora olhava todos os meus detalhes de forma avaliativa.
- Oi... - Minha voz sai como um sussurro.
- Que estupidez você fez?- Ele começa a rosnar, me fazendo recuar.- Me manter em Hogwarts, o que acha que está fazendo?
- É o mais seguro.
- Seguro?- Ele diz bufando.
- Sim... Você está sem varinha e todos te querem morto.- Digo rapidamente, gaguejando levemente.
- Nem imagino a razão.- Ronrona provocativo. Esse tom de voz faz um arrepio subir pela minha coluna e isso fica nítido para ele, pois o mesmo solta um risonho cretino. - Foi uma decisão estúpida Potter, uma decisão extremamente estúpida para vocês.
- É uma pena que não possa decidir por si só.- Respondi com um sorrisinho, o fazendo dessa vez soltar um rosnado. - Você fica uma gracinha quando rosna.Sim, eu tenho a total noção que esse rosnado fez e faz muita gente entrar em pânico, mas a minha única reação é achar engraçado.
- Acha engraçado? Me trancar em Hogwarts como se eu fosse um pirralho?
- Prefere Askaban? - Digo cruzando os braços enquanto o vejo soltar um som de escárnio misturado com uma risada.
- Gostaria de vê-lo tentar.
- Seria uma luta injusta.- Digo olhando diretamente para seus olhos de rubi.- Você está sem varinha.Ele solta uma risada sarcástica e começa a andar pelo escritório de Dumbledore, procurando algo em específico.
- Sabe... - Inicia ele, rondando as estantes, parecendo tentar lembrar os detalhes das mesmas.- Passei muito tempo nesse escritório, Dumbledore sempre teve uma fascinação em me manter por perto, memorizei muitas coisas nesses escritório...- Continua a dizer enquanto para em frente a uma estante específica.- Por muito tempo, achei que que a Armada e a Ordem fossem inteligentes o suficiente para saber que eu não sou uma pessoa desprevenida... Mas é claro que vocês só olham o óbvio e deixam os detalhes para quem sabe fazer.Diz enquanto se abaixa, ele vai para última prateleira de uma das estante e puxa uma sequência de livros em uma ordem específica, abrindo um pequeno compartimento e de lá tirando a caixa de uma varinha.
- Essa é a minha primeira varinha, aquela que é a irmã da sua... Dumbledore a tomou na minha primeira detenção, fiquei extremamente irritado na época, mas agora vejo a utilidade... É muito provável que ele ache que eu nunca soube onde estava a minha varinha e que nunca fosse achar ela, a primeira varinha de um bruxo sempre é a mais poderosa. - Em um piscar de olhos ele está parado na minha frente com uma varinha nas mãos, praticamente colado em mim, me fazendo sentir todo o calor que emanava do seu corpo.- Mas preste atenção Harry, vou te ensinar apenas uma vez, sem varinha não significa sem poderes...🪄🪄🪄
A frase dele rondava a minha mente,me fazendo não prestar atenção em mais nada... Eu tinha voltando aos meus afazeres à algumas horas, o deixando no escritório junto aos aurores e Dumbledore, segundo ele deveriam organizar certas coisas para Tom poder ficar na escola, por isso os aurores estavam lá, iriam fazer a segurança da escola contra ele.
- Harry ...- A voz de Draco surge de forma urgente, olho em direção do loiro que vinha correndo em minha direção.- Como foi lá?
- Relativamente tranquilo...- Digo ao loiro enquanto solto um suspiro baixo.- Foi apenas alguns minutos antes de Dumbledore e os aurores invadirem o escritório.
- Você percebeu algo estranho? - Pergunta agitado.
- Não...
- Hm- Resmungou ele andando ao meu lado.- Harry, Dumbledore estava muito perto do seu ômega quando o encontrei... Muito perto mesmo, o coroa parece fissurado nele, não percebeu realmente nada em relação a isso?
Franzo a testa com essa fala, não havia percebido nada de mais até que a me toco sobre sua fala de passar muita frase lá e também ao fato de sua primeira varinha estar escondida da sua sala.
- Puta merda... Dumbledore demonstrou medo dele, mas também uma confiança arrogante, além de sempre tentar ficar perto dele .- Paro abruptamente, fazendo o loiro parar junto.- Draco, o diretor mantinha a primeira varinha dele no escritório... E Tom a pegou.Draco olha para mim com os olhos arregalados.
- Ele está com uma varinha? - Ele fala, sua voz soando estridente. - Você acabou de me dizer que o maior bruxo do mundo está com uma varinha? Uma varinha que o próprio Dumbledore escondeu?
- Sim...- Respondo com um muxoxo.
- Puta que pariu Harry... Acho bom você saber lidar com ele, as coisas vão ficar pesadas agora.Dou um aceno mínino pensando em como vou fazer isso,mesmo sabendo que essa varinha vai ficar extremamente escondida.
- O que vocês estão esperando? Vão para o salão, Dumbledore vai fazer um comunicado! - Um aluno do primeiro ano fala ao passar correndo por mim e Draco.Há uma breve troca de olhares entre nós antes de sairmos em disparada... Ele não iria expor Tom a isso, não é? Além de ser extremamente perigoso vai manchar permanentemente a imagem dele, então é improvável mas também ia ser um aviso a esses novos ataques que "Voldemort" está conosco... Minha mente frita perante a muitas probabilidades que me fazem entrar em estado de alerta.
A Ordem já está desacreditada nessa luta, estão fazendo mudanças extremas que a antiga guarda aprova, mesmo que essa luta seja diferente os antigos modos ainda permanecem...
E isso me faz pensar que talvez seja necessário uma mudança, uma nova faísca de revolução.
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Quem está vivo sempre aparece, sentiram saudades?
Um cap quentinho, saindo do forno para vocês! Mas aqui vou responder uma de vocês, a primeira:
-Sim, todas as histórias vão continuar até a sua conclusão! Eu demoro pois eu faço faculdade e trabalho, podem acalmar o coração de vocês!E agora vou perguntar uma coisa para vocês, gostaria de ter um insta ou um twitter relacionado as histórias e futuras obras autorais? Um insta ou um twitter?
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Meu Malvado Favorito
FanfictionTom Marvolo Riddle foi um exímio Lord das Trevas, dominou o mundo bruxo por anos e jamais havia sido pego, até o nascimento do seu alfa, sua alma gêmea, o enfraquecer de modo extremo ... Dezoito anos após sua queda ele é tirado da paz da sua solidão...