𝖢𝗈𝗇𝖼𝗅𝗎𝗂𝖽𝖺 › 𝖺𝖻𝗈
❝𝐀 vida não foi justa com Han Jisung. Vivendo com um alfa abusivo e tendo um filhote pequeno para criar o Ômega passa a maior parte das suas noites atrás de um balcão de uma boate a fim de sustentar a si e sua cria. P...
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A VIDA parecia tranquila pela grande Seoul, perto de um certo bairro existe uma delegacia, os policiais em maioria betas com síndrome de alfa, assim por dizer faziam o boletim de ocorrência enquanto um certo alfa falava sobre toda sua miserável história mentirosa. Donggun realmente não perdeu tempo e correu para o posto policial mais próximo e sendo este um homem frequentador de celas na delegacia por conta de briga e bebedeira, não foi difícil estar lá com a cara limpa e pedindo justiça.
"... eu sei que não sou um bom cidadão, tenho problema com bebida e brigo, mas meu ômega sequestrou meu filhote e isso não pode ser justo!"
Contou na delegacia como ele sabe que é, mas que mesmo assim ama seu companheiro.
"eu fui infiel uma ou duas vezes, vocês sabem, eu sou alfa, é natural caçar"
Toda a delegacia ouvia a história bem elaborada, todo o desfecho e a dor que ele sentiu da traição do seu ômega e como ele acreditava que ele estava se envolvendo com o dono da boate por ter dinheiro.
"mesmo assim eu amo meu filhote e o quero de volta"
Palavras mentirosas que afetaram corações de pessoas que pouco se importavam com ômegas de maneira geral.
Mais tarde naquele mesmo dia uma viatura parou em frente ao prédio da famosa Heart Of Glass o que é um tanto incomum. A família Lee mantém seus negócios justamente porque a polícia não está envolvida, ou melhor, eles têm o poder judiciário em suas mãos. Voltando, a viatura chamou atenção de Seungmin que estava trabalhando em seu turno com a chegada de novos licores…
O ômega Kim se dirigiu a entrada já à espera dos policiais.
— Boa tarde, senhor oficial. — disse o ômega cortes não deixando de ostentar sua aura grandiosa.
— Boa. Gostaria de conversar com um de seus funcionários.
— Diga-me quem que irei providenciar.
— Han Jisung.
Os sentidos do ômega se aguçaram, era do parceiro do seu, praticamente, irmão mais novo de quem estavam falando.
— Sinto muito, mas ele não está no momento. Seu turno é às 22h.
— Pois bem, poderia receber esse documento? E assinar aqui para comprovar a entrega.
— Claro.
Kim fez o que lhe foi pedido na maior naturalidade.
— No que mais posso ser útil?
— Só garanta que isto seja entregue hoje.
— Por curiosidade, do que se trata?
— Não tenho permissão para dizer muita coisa, mas sei que o seu funcionário está em maus bocados com o companheiro.
