Tanjiro Kamado | IMAGINE

001

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Desejos
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𝒮ℯ𝒿𝒶 𝒷ℯ𝓂 𝓋𝒾𝓃𝒹ℴ(a)...
『••✎••』

Inerte. Este era o estado da garota atualmente. Seu corpo completamente dolorido, recusando-se a obedecer qualquer comando que ela fizesse. O frio se fez presente no ambiente e, por um momento, [Nome] sentiu como se estivesse flutuando. Seu peito subindo e descendo, sua respiração descompassada. Por mais consciente que estivesse, seus olhos negavam-se a abrir.

Um vazio, um silêncio terrível estendeu-se sobre sua mente, algo não pareceu-lhe certo. De alguma forma, sentia como se estivesse lentamente morrendo, e isso foi aterrorizante demais para a jovem. Mas, ainda, havia algo mais aterrorizante do que isto.

Os sons abafados e o frio aumentavam mais e mais conforme o tempo passava, [Nome] sentia como se fosse congelar a qualquer momento quando, subitamente, algo questionou no fundo de sua mente;
一 Que maldito lugar seria este? 一 com este questionamento, alguma luz abriu-se em sua mente quando, de algum lugar, outra voz ressoou:

一 Não sabe onde estás, garotinha? 一 Uma voz masculina. O vazio permaneceu, mas mesmo assim, algo parecia estar faltando naquele vazio.
E [Nome] não deixaria isto passar, de jeito nenhum

一 Não, não sei. Você sabe? 一 nesta sequência de perguntas, uma risada fora ouvida em um tom animado e, de alguma forma, curioso.

O silêncio novamente pairou sobre o ar. O ar gélido parecendo ainda mais aparente ao ponto de fazer a garota tremer. Algo com certeza não estava certo.

Novamente, a voz masculina ressoou sobre o local, um feche de luz ficando mais e mais ofuscante a cada segundo.
一 Boa resposta.

Seus olhos se abriram, a primeira coisa que vê sendo uma luz em direção ao céu, seus olhos se reviraram em um impulso desesperado e, no mesmo momento, seus braços e pernas começaram a se movimentar rapidamente em desespero, o medo e a angústia aumentando ainda mais quando sentiu uma grande quantidade de água adentrar sobre sua boca e nariz.

Agarrando-se a luz que tentava perseguir como um último fio de esperança; sabia que, caso não conseguisse nadar até o topo, logo morreria. Apenas de imaginar a sensação angustiante de estar sendo asfixiada, com água enxarcando seus pulmões e lhe dando uma morte agonizante e dolorosa, [Nome] tirava uma força ainda maior para sobreviver.

Debateu-se sobre a água até enfim conseguir chegar ao topo, se agarrando na primeira coisa que viu pela frente.
Sua respiração ofegante, tossindo e inspirando desesperadamente tentando recuperar o ar que lhe fora, anteriormente, tomado pela água do rio.

Arrastou-se com grande dificuldade para livrar seu corpo completamente da água, sua consciência ameaçando se esvair a qualquer momento enquanto tentava inutilmente manter-se acordada sobre a terra.

Um tempo depois, sua respiração já parecia mais regulada, ainda que um pouco ofegante e, por mais que as coisas ainda estivessem meio embaçadas em sua visão, agora poderia raciocinar com mais calma. Seu corpo completamente enxarcado, agora mole e quase que imóvel.

O que foi tudo isso? Por que eu estava naquele rio? Pensou, a respiração ainda um pouco descompassada. Demoraria um tempo para se recuperar desse susto. O que era aquela voz?