Tanjiro Kamado | IMAGINE

Prólogo

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Prologue
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Em todo o universo, há um equilíbrio, uma força na qual controla tudo e decide tudo. E, neste equilíbrio, há uma regra; os mais fracos morrem e são deixados para trás, enquanto os mais fortes deixam os mais fracos para trás e sobrevivem.
Bem, ao menos, essa era a lógica na cabeça de [Nome].

A garota sempre se manteve firme em seus pensamentos e ideais, até mesmo quando uma parte dentro de si sabia que estava errada - mas insistia em sempre achar que estava certa.
Foi um choque, é claro, se deparar com a morte mesmo tão cedo. Além do mais, uma garota como ela, em sua cabeça, teria um futuro brilhante pela frente. Tinha que ter.

Sua desgraça começou no dia em que decidiu, com determinação em seu olhar, que iria descobrir o paradeiro de seu pai e então, como fruto de sua curiosidade, o descobriu. Mas não foi como queria.

Tudo se foi, tudo desmoronou no exato momento em que viu a si mesma procurando por informações e, ambiciosa como era, sabia que conseguiria.

A verdade, em si, algumas vezes, é algo que corrói. E é por isso que os humanos amam mentir; porque é bom. A sensação de que alguém confia o suficiente em você para acreditar cegamente em uma mentira ofuscante, o pensamento de que ninguém nunca descobrirá, a maneira como isso lhe puxa para um campo de rosas e lhe abraça com um calor momentâneo e, inegavelmente, delicioso. Tudo isso supera qualquer sensação de pesar, e por isso humanos amam mentir.

Mas, em um mundo como este, não são apenas os humanos que mentem.
Demônios também sabem mentir. E a mãe de [Nome] havia total ciência disso, mesmo ao enxergar o sangue de sua própria filha manchar em carmesim todo o chão de sua casa; mesmo ao ouvir seus gritos implorando por sua misericórdia.

Sua curiosidade fora sua ruína, mas nunca admitiria que estava errada porque, dessa vez, poderia afirmar isso com total certeza do que estava falando.

(Não revisado)