Hae-rin, como sempre, saiu de seu trabalho ao final da tarde. Ela tinha o costume de sempre ir direto para sua casa, mas ela ouviu falarem sobre uma nova cafeteria que havia inaugurado em sua cidade e, por acaso, não era muito longe dali.
- Vou lá ver se o lugar é bom, vai que é?! - Ela falou para si mesma.
Enquanto caminhava, ela ia criando cenários e histórias em sua cabeça, tais quais a probabilidade de acontecerem era quase igual a zero.
Chegando ao local, ela se encantou com a delicadeza e com a paz que o lugar passava. Por mais que estivesse cheio, não era tão barulhento como a maioria dos locais que ela já havia ido, ela simplesmente amou o café sem nem ter provado nada.
Enquanto passava por entre as pessoas em direção à uma mesa no canto, ela olhava para os pedidos das pessoas e imaginava o quão bom poderia ser, mas ela também reparou em outra coisa além da beleza dos pratos, a grande maioria era no tema de gatinhos. Ela não sabia daquilo e, após ficar sabendo, amou ainda mais o lugar.
Hae-rin sentou-se à mesa e esperou a fila no balcão diminuir, aparentemente, ali você ia até o balcão para fazer seu pedido.
Passado um tempo, a maioria das pessoas haviam sido atendidas e, consequentemente, a fila havia diminuído. Ali, onde antes tinham em torno de dez pessoas, agora tinham apenas três. Hae-rin levantou-se e foi até a fila, já havia escolhido o que iria querer, como não tinha tanto dinheiro consigo, ela iria pedir o mais simples que havia, um capuccino.
As três pessoas a sua frente haviam sido atendidas chegou sua vez. O barista estava olhando para baixo, anotando alguma coisa e, quando olhou para Hae-rin, a mesma corou.
- O que deseja senhorita? - Ele perguntou-a
- Ah.., e-eu vou querer um capuccino. - Ela falou, ainda um pouco corada.
- Ok, mais alguma coisa?
- N-não, obrigada! - Ela respondeu-o, logo voltando para a mesa.
Visto que ele agora estava atendendo sozinho e que ali havia ainda um número considerável de pessoas, iria demorar um pouco para ela poder tomar seu café e ir para casa, então ela colocou seu fone e começou a pensar sobre o que havia acabado de acontecer, sobre o porquê ela havia sentido o rosto quente e o porquê gaguejara.Depois de muito pensar e se ligar sobre o que estava acontecendo, ela decidiu fazer algo que muitos achariam loucura. Ela decidiu rasgar um pedacinho de guardanapo e escrever com uma caneta que achou em sua bolsa o seguinte:
Achei você fofo! ♡
- Bem simples, nada muito escandaloso, perfeito! - Ela falou baixinho consigo mesma. Então Hae-rin reuniu toda a coragem que tinha e foi até o balcão entregar a ele o bilhetinho.
Assim que ela chegou lá, ele, que antes estava de costas para ela preparando o pedido de outra pessoa, se virou.
A jovem estendeu a mão com o bilhete e o entregou, assim que o fez, ela voltou para sua mesa e enquanto voltava, pensava o quão doida ele poderia achar ela.
Assim que chegou em sua mesa sentou-se e começou a mexer no celular à espera de seu pedido e de uma possível resposta.
Passados exatos cinco minutos, ele foi até sua mesa, com seu pedido em mãos. Assim que ele o pôs em cima da mesa, pegou do bolso de seu avental um pedacinho de papel dobrado e o dispôs ao lado do café. Olhou para Hae-rin, deu um sorriso e voltou para seu trabalho.
Ela, assim que ele saiu, reparou algo em seu café. Lembra-se de que bem dizer tudo tinha tema de gatos? Então, nele havia um gatinho, mas algo que não estava na imagem do menu era um coracãozinho no gatinho. Assim que ela percebeu que o "carinha bonito" (nome que ela deu a ele em sua cabeça) o havia desenhado ali, ela corou e olhou para ele e, logo que ela o fez, ele, que estava atrás do balcão, olhou para ela e, novamente, sorriu.
Enquanto tomava seu café, ela percebeu o papelzinho ali, logo ela o pegou, esperando uma resposta com um fora ou algo do tipo, mas nele apenas havia escrito:
Achei o mesmo de você! Volte sempre que der ♡
Hae-rin, ao ler aquilo, ficou em dúvida, aquele " [...] Volte sempre que der" seria aquele tipo de " volte sempre " que um monte de loja utiliza ou ele realmente gostou dela? Ela não sabia, então decidiu imaginar que se tratava da segunda opção.
Logo ela terminou o café. Foi até o balcão, pagou a bebida e saiu.
Enquanto caminhava até o ponto de ônibus, ela lembrava e relembrava o que tinha acontecido.
- Será que não foi um sonho? Será que eu não alucinei e fiz alguma coisa nada a ver na real? Será que eu bati a cabeça meu Deus?! - Ela falava consigo mesma enquanto esperava o ônibus.
Logo o ônibus chegou e ela foi para sua casa.
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ლ Love & Coffee ლ
RomansaHae-rin, uma jovem coreana, saiu de seu trabalho num fim de tarde, como sempre, mas por ter ouvido sua amiga falar de uma cafeteria que teria inaugurado ali por perto, ela decide ir ver como é e aquela decisão poderia mudar sua vida. Nessa história...