Uma história de amizade, amor e família. Onde uma menina cheia de medos e inseguranças é ajudada por seu grupo favorito de K-pop, ao mesmo tempo que os ajuda a encontrar o caminho de volta para a pureza da música.
Obs.: Essa fic não possuí a intençã...
Acordei mais uma vez cedo, peguei minhas coisas e fui de ônibus para o trabalho. Hoje eu e Nari havíamos combinado de comprar móveis para o meu apartamento durante o nosso horário de almoço. Ela insistirá em ir, alegando ter um ótimo gosto para mobília, eu claramente não recusei, seria bom ter alguém comigo, e Nari estava se mostrando uma ótima amiga.
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
A manhã foi tranquila e passou correndo, logo já era a hora do almoço e eu e Nari combinamos de comer um Kimchi no caminho para as lojas. Pensamos em chamar a Ha-yun para ir com a gente, mas ela disse que iria almoçar com o namorado, então fomos só nós duas.
- Aí! As vezes acho o nosso trabalho um tédio. Nunca temos um caso de verdade. É só um contrato aqui, outro ali. Muito raramente um Idol ultrapassa o limite de velocidade e temos que cuidar para que isso seja resolvido rápido sem vazar para impressa. Sinceramente, não foi para isso que eu fiz direito. - Nari desabafa enquanto saímos do restaurante.
- Por que não tenta entrar em um escritório de advocacia de verdade? - pergunto curiosa.
- Ah! Sabe como o mercado de trabalho é concorrido. Além do mais, meus pais são amigos da família de CEO e segundo eles, pedir demissão seria não só um grande desrespeito como também poderia ser mau interpretado, como uma quebra de laços entre as famílias. - ela explica e eu aceno com a cabeça demonstrando ter entendido. - mas e você? Porque está na Big Hit? Seu currículo é excelente, tenho certeza que te contrarariam em qualquer escritório de advocacia por aqui.
- A verdade é que eu queria estar em um lugar que me lembrasse da minha paixão pelas artes. Imaginei que trabalhando em um lugar que é literalmente composto por artistas, isso seria possível. Mas de qualquer forma é temporário, não pretendo passar mais que um ano ou um ano e meio aqui. Tenho planos de conhecer outros povos, adquirir conhecimento e futuramente me tornar uma diplomata. - digo enquanto entrávamos em uma loja de móveis.
- Uow! Eu te invejo sabia? Tão decidida, com todo um futuro planejado.... aí mais você vai fazer tanta falta quando ir embora. - ela diz fazendo um biquinho e provoca risadas de ambas as partes.
Compramos todos os móveis que eu precisava e alguns itens decorativos. Também comprei tinta para que eu pintasse as paredes e pedi para entregar tudo. Eu já havia pedido para o síndico do prédio receber para mim e abrir o apartamento para que montasse os móveis. Faltava meia hora para acabar o nosso horário de almoço e quando chegamos na empresa me deparo com algo que não havia reparado antes. Uma livraria do outro lado da rua. Me despeço da Nari e digo que vou dar uma olhada na livraria e já voltava para empresa.
Assim que passo pela porta do estabelecimento, ouço o sino da porta tocar anunciando a minha chegada. O lugar era todo decorado de forma rústica, havia alguns quadros e esculturas e longas fileiras de estantes de livro. Comprimento a dona do estabelecimento, uma senhora de aproximadamente sesenta anos com a típica cara de bibliotecária rabugenta. Aparentemente eu era a única na livraria. Comecei a caminhar entre os livros, empilhando os títulos que me chamavam atenção em um dos meus braços.
- Não esperava te encontrar aqui. - ouço uma voz atrás de mim dizendo e logo me viro para ver de quem se tratava, porém o sobressalto por ter sido pega de surpresa foi tão grande que deixei os livros caírem de minhas mãos. - Desculpa não queria te assustar. - Namjoon fala se agachando para me ajudar a pegar os livros.
- Tudo bem, foi um acidente. - digo também pegando os livros. Porém quando vou pegar o último livro ele pega ao mesmo tempoque eu, o que faz nos encararmos e só então percebo o quão perto estávamos um do outro. Meu coração batia em um ritmo cada vez mais rápido e eu sentia minhas bochechas corar cada segundo mais. Após o que pareceu uma eternidade, desviamos o olhar e ele alinhou o livro junto aos outros. - Obrigada! - Agradeço com uma reverência sem saber onde colocar o rosto.
- São muitos livros - diz olhando para a pilha de título que eu havia feito.
- Comprei uma estante nova e é deprimente ve-la vazia. - explico e o vejo soltar uma risadinha.
- E eu achando que era o único. - comenta.
- Acredite, essa é uma característica de todo bom leitor. - digo e nós dois rimos.
- Bom! Me sinto mal por te-la assustado, sinto que devo compensar de alguma forma. Que tal eu te pagar um café agora?
- Eu adoraria, mas tenho que voltar para o trabalho.
- Sem problemas, podemos tomar café na lanchonete de lá mesmo.
- Mas e as audições?
- Alguns minutos de atraso não faz mau a ninguém. - ele diz dando de ombros e sorrindo no final.
- Já que é assim, eu aceito.
- Ótimo! - ele diz com um sorriso inorme.
Após pagar os livros que comprei, Namjoon me ajuda a levá-los até a empresa e assim que chegamos, pede para um funcionário deixar tudo na minha sala. Em seguida ele me guiou até a lanchonete da empresa. Fizemos o nosso pedido se rimos ao falarmos juntos a mesma bebida para a garçonete, café expresso.
- Então o que você gosta de ler? - ele pergunta tomando um gole da sua bebida.
- Gosto de ficção, romance, filosofia e história.
- É parece que temos gostos parecidos, não só pelo café. - brinca e eu rio.
- O que fazia na livraria? Não o vi sair com nem um livro.
- Vou para lá relaxar um pouco. A dona já me conhece a um bom tempo então ela me deixa ficar lá lendo alguns livros.
- Entendo, eu também busco nos livros um refúgio de descanso. Mas do que está fugindo? O que está te deixando estressado?
- Estou com medo de falhar, de. Não consegui manter o grupo unido por mais sete anos. Estou com medo de perder meus amigos que são como minha família. - ele diz abaixando a cabeça.
- Ei! Não pense assim você não vai fracassar. Como você disse, os membros do BTS são seu amigos, seus irmãos, sua família, eles confiam em você e te amam e toda vez que vocês pisam no palco isso fica claro para qualquer um que queira ver. - digo pondo a mão em cima da dele em forma de apoio - enquanto você se manterem fiéis ao sentimento de irmandade que levaram vocês a se tornarem um grupo, nada nem ninguém vai os separar.
- Obrigado! Acho que estava precisando ouvir isso.
- Sem problemas! Qualquer coisa que precisar pode me chamar, como uma entre diversas B-armys, é meu dever cuidar de vocês. - digo em um tom descontraído o fazendo rir - Agora eu tenho que ir, o trabalho me chama. Até mais Kin Namjoon!
