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"O seu sorriso é como fina arte, acorda minha alma. Você me faz sentir tão bem, sim"
VIBE - Taeyang ft. Jimin

O sol raiava pela janela com uma força inigualável. As pessoas passavam pela calçada da casa fazendo uma caminhada matinal. Dentro da grande casa um alfa lúpus dormia agarrado a um serzinho de cabelos loiros.

Jeon, com medo de acordar seu ômega, levantou lentamente a cabeça do mesmo tirando seu braço de lá e saiu da cama com leveza. O ômega deu a algumas viradas a procura de alguém, mas acabou agarrando o travesseiro com o cheiro de seu alfa.

Jungkook se dirigiu ao banheiro, mas não antes de olhar o calendário:

5 de março de 1980

Seu hut tinha durado mais, o que antes era três dias chegaram a cinco. Aliás tinha finalmente seu ômega escolhido e se deitaria com ele por setenta noites seguidas se pudesse.

Mas Jimin estava muito sensível, com a pele completamente marcada em tons de roxo e vermelho. As olheiras estavam fundas pela falta de sono, entretanto tinha um sorriso no rosto e pela marca Jeon sentia sua felicidade.

Depois de fazer suas higienes matinais e ter colocado uma roupa de treino, desceu ao subsolo para fazer suas responsabilidades rotineiras.

— Bom dia, Jeon! — Namjoon apareceu enquanto colocava uma Glock nas costas.

— Bom dia. — respondeu com educação enquanto continuava andando em direção a sala de treinamentos — Relatoria dos dias que me ausentei.

— As munições da América chegaram ontem pela manhã — Nam falava enquanto olhava o bloco de notas — Seokjin e Taehyung foram atrás do chefe da facção de Busan. — Jeon pegou uma mini uzi que estava panguando em uma mesa — Alguns de nossos soldados se rebelaram, mas já foram mortos...

— Todos? — Jeon atravessou a porta da sala de tiro.

— Sim, senhor.

— Isso é impossível! — um dos homens que atirava falou a uma mulher que tinha a cara emburrada.

— Não é impossível. — o instrutor falou a todos na sala que o olharam com deboche.

— Essa porra tá a uns 500 metros de nós! Ainda tá se movendo. — a mulher jogou a arma no chão.

Jeon, ainda andando em direção ao outro lado da sala, apontou a arma aos pontos vermelhos que se mexiam. Atingiu o primeiro, logo já estava no sexto, ao décimo a mulher que a pouco tempo gritava com o instrutor sentiu a bala passar ao lado de seu ouvido e atingir o ponto que se movia atrás de si.

— Vocês não estão na casinha da mamãe pra ficar gritando. — o homem jogou a arma no chão ao lado da que a mulher tinha tacado — Se a omma de vocês não deram a educação necessária, não vai ser eu que vou dar. — os alfas e ômegas da sala tremeram — Estão avisados!

[...]

Jimin se remexeu à procura de calor e acabou não encontrando, se levantou rapidamente olhando em volta. Sem nenhum sinal de Jungkook, o garoto se dirigiu ao banheiro.

Ele me deixou sozinho? — pegou uma escova e se olhou no espelho.

Paro de drama filhote de água oxigenada. — o lobo falou enquanto rodava no "espaço" do corpo de Jimin. — Vocês tem uma marca agora, dá pra saber o que ele tá fazendo. Basta perguntar...

Vida? — silêncio total.

Pense nele e fale. — o lobo o ajudou a se comunicar.

Amor? — falou após imaginar o alfa.

Oi, minha lua! — ouviu a voz na sua cabeça de forma carinhosa — Estou no subsolo com o Namjoon. Dormiu bem?

Não acordei do seu lado... — o menino manhou enxaguando a boca.

Oh, me desculpe, vida. Fiquei fora por muito tempo, não queria deixar minhas responsabilidades de lado.

Tá bom! — o menino sorriu saindo do quarto — Vou arrumar algo pra comer.

Qualquer coisa me fala! — Jimin escutou a voz preocupada.

Sim, coelhinho!

A ligação se cortou e Jimin foi saltitando em direção a cozinha, quando chegou viu algumas ômegas e alfas trabalhando na cozinha, eram todas mulheres.

— Olá? — Jimin chamou leve — Eu não sei como funciona, eu posso fazer meu café?

Todas as pessoas presentes olharam pra ele e arregalaram os olhos.

— Oh, senhor Park — a mulher se aproximou e arredou a cadeira para o menino — Por favor se sente, vamos fazer seu café.

— Ah, tudo bem — Jimin sorriu fofo o que fez a omega sorrir também.

— Quem é ele? — uma alfa falou baixinho para a mulher, mas o ômega escutou por ser um Lúpus.

— Omega do líder... — a mulher pegou a frigideira para fazer os waffles que Jimin adorava — Não o teste, ele já quebrou o pescoço de muita gente aqui.

O silêncio se instalou na cozinha novamente e Jimin ficou esperando a sua comida ser servida. Logo o celular apitou.

Meu coelhinho 🐰

Você ainda se lembra da viagem?

Óbvio! Não sofro de Alzheimer!

Eu lembro muito bem quando você esqueceu a cueca dentro do banheiro e depois ficou procurando ela por cinco minutos.

Isso não vem ao caso.
Quando nós vamos?

Amanhã

AMANHÃ? Você tá maluco? E minha mãe?

Ela vai ficar aqui. Tem a casa toda pra ela.

Hm, tá bom. Vou arrumar as malas...

Meu coelhinho 🐰  está off-line

Mas o que está acontecendo? Vamos recapitular.

3 de março de 1980

O alfa saiu do banheiro com os cabelos pingando e uma toalha na cintura. A marca de seu membro ereto era sempre presente por conta dos dias de hut, mas não havia dores naquele momento.

— Amor, vamos colocar o plano em prática dia seis. — Jeon foi ao closet sentindo Jimin o seguir com os olhos — Viajaremos para a Rússia e ficaremos lá por três dias.

— O baile está de pé? — Jimin tirou o lençol do corpo e se dirigiu ao banheiro para se lavar, a porta continuava aberta para as conversas.

— Sim. — Jeon começou a retirar os lençóis sujos de esperma e sangue. — Mas antes da festa, você vai o encontrar em uma cafeteria e fazer o que faz de melhor.

— Transar? — o menino brincou.

— Não, seu bobo! — Jeon abriu a porta tacando o edredom no corredor. — Fazer alguém se apaixonar.

— Como desejar...

Alguns cap e a fic acaba 😭😭😭😭😭😭😭😭

E tá tudo bem, pq logo logo vem outra! 🫶🏻🐰🌙

Love is a Firearm - Jikook (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora