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"Baby, eu sou aquele pra quem você está mentindo. Eu vou te pegar como mentirosa"

Na Na - Trey Songz

Eram quase onze da noite e Park Jimin estava chegando no hospital principal de Seoul. A beta que estava na recepção se assustou quando o ômega de cabelos loiros passou rápido pela porta.

— Olá, vim ver minha mãe... — A mulher levantou a sobrancelha para o garoto. Era sempre as mesmas reações ao vê-lo.

— Park Jimin? — uma mulher de jaleco branco chamou o pequeno garoto.

— Doutora! — o menor correu para a mulher perguntando apressadamente — O que aconteceu com a minha mãe? Ela tá bem?

— Ela está bem agora. — Jimin soltou o ar preso nos pulmões — A glicemia do sangue dela teve uma leve alteração, o que fez a mesma desmaiar.

— Entendo. — O garoto disse e logo começou a procurar algo atrás da médica — Ela está onde?

— Colocamos ela em um quarto... — o menino arregalou os olhos para a doutora. — Já está pago Jimin, não precisa se preocupar.

Enquanto esperava a mulher arrumar alguns papéis na recepção, Jimin sentiu seu bolso vibrar indicando que tinha chego uma mensagem

Número não salvo

Olá, meu pequeno

Aqui está o que quer

📹vídeo

Jimin olhou o número desconhecido e abriu o vídeo logo se deparando com ele no colo de Jeon o beijando desesperadamente. Sua bunda era apertada com força enquanto rebolava a mesma. O menino bloqueou o celular rapidamente e olhou para os lados. Ninguém o olhava, graças a Deus. O garoto abriu a tela novamente e abriu uma nova mensagem de texto.

Número não salvo

Jungkook?

Sim, meu ômega. Quem achou que fosse?

Nossa alfa, você me assustou

— Vamos Jimin? — a médica o chamou

O menino soltou um suspiro e seguiu a mulher até o quarto que sua mãe estava, do corredor já era possível escutar uma conversa. Quando o garoto abriu a porta viu um dos lacaios de seu chefe.

— Meu filhote... — a ômega o chamou — Está bem, meu mochi?

Jimin ainda desconfiado do homem se dirigiu a mãe confirmando a última pergunta.

— O que faz aqui? — Jimin se dirigiu ao homem que o olhava cinicamente.

— Vim pegar o que me deve — o homem apontou com a cabeça para fora vendo Jimin o seguir.

Quando chegaram ao corredor, Jimin segurou o braço do alfa com certa força, aliás ele era um lúpus.

— Quantas vezes eu já falei pra sua gangue de meia tigela não vir me cobrar algo perto da minha mãe? — o ômega o olhava ameaçadoramente enquanto apertava o braço do maior.

— Me largue Kitten! — o alfa puxou o braço com força se desvinculando do garoto — Nós fazemos o que bem entender e você só obedece. Ou pode dar adeus a sua mamãezinha.

Jimin travou o maxilar e estreitou os olhos. Rapidamente pegou o vídeo enviado por Jeon e transferiu para o homem à sua frente.

— Já está tudo pago. — o homem disse enquanto se afastava do omega — A próxima etapa você já sabe.

E assim que virou o corredor Park entrou na sala abraçando forte sua mãe.

— O que foi, meu filhote? — a mãe apertou o menino no abraço enquanto Jimin negava com a cabeça e lágrimas saiam de seus olhos — Está tudo bem. — a mulher tentava o consolar de todas as formas — Vai ficar tudo bem...

[...]

Eram sete da tarde, o sol já havia sumido e a lua iluminava a rua. Jimin trancava a grande porta de vidro da loja de conveniência enquanto cantarolava uma música.

O garoto se dirigiu a sua casa abrindo a porta e encontrando o lugar vazio. Sua mãe ainda estava no hospital e Jimin teve que voltar para trabalhar e organizar as contas de casa. Pegou o pequeno envelope o abrindo.

— 120.000 wons — Jimin pegou as cinco contas. — Acho que não vou ter dinheiro o suficiente...

Separou o salário para a conta telefônica dele e de sua mãe. Pegou mais um pouco para o cartão do ônibus. Mais um pouco para comida em geral e o aluguel ficou pendente.

— Merda, mil vezes merda! — o garoto levantou abruptamente da cadeira jogando para longe.

O dinheiro sempre foi um problema para o garoto, mesmo depois do emprego de golpista. Ele não levava o crédito por nada, muitas vezes não ganhava nem 5% do valor que tinha pego. A única vantagem do trabalho era sua mãe bem.

O garoto pegou o celular e abriu em um bate papo entre os integrantes da gangue. Os números eram reais e isso sempre deixava o ômega chocado, eles não pensavam em quão fácil seria localizá-los pelos números?

Bate papo em grupo

Chefe:

Kitten, temos um novo lugar que precisa de uma visita sua.

Me:

As ordens.

Hacker:

Desfile de moda na rua Mavericks. Seu objetivo é atrair Jeon e fazê-lo comprar algo. Temos que descobrir o quão longe ele vai por você.

Me:

Então tenho que fazer contato direto?

Subchefe:

Sim, mas deixe ele tomar uma atitude para chegar perto.

Hacker:

Vamos ter três infiltrados por lá. Não faça besteira.

Chefe:

O mais importante de tudo, não erre. 


Eu retornei das cinzas, like a fenix :)

Virei bilingue galera, gostaram da demonstration KKKKKKKKKKKKKKK

"ai Carol, ta rapido ne?!" Sim, nao gostou me paga um doce. Minhas fics sao sem enrrolacao mesmo, beju

Love is a Firearm - Jikook (ABO)Onde histórias criam vida. Descubra agora