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ELIZA NESTOR

— Oi, tia! — Falo para a minha madrinha assim que ela abre a porta.

— Oi, meu amor! — Ela fala me puxando para dentro e me dando um abraço apertado. — Veio ver o Pedro ou o Patrick? Eles estão no quarto deles. — Ela fala fechando a porta atrás de mim.

— Com os dois, como sempre, vou subir. — Falo indo em direção a escada sem esperar uma resposta.

Assim que chego em frente a porta do quarto do Pedro, respiro fundo e bato na porta.

— Mãe, eu já falei que tá tudo bem. — Escuto a voz dele abafada.

Sem falar nada, bato novamente na porta.

— Você costumava respeitar mais a nossa privacidade! — Ele fala enquanto abre a porta. — Ah! É você. — Meu namorado disse desviando o olhar do meu e logo vai deitar em sua cama.

Entro no quarto e fecho a porta indo sentar ao seu lado.

— Você acha mesmo que isso é culpa minha? — Pergunto quebrando o silêncio que estava no quarto.

— Não. — Ele responde e deita a cabeça nas minhas pernas e eu começo a enrolar um de seus cachos. — Eu estava chateado com as mensagens e comentários e acabei descontando em você, eu também lembrei de todos os momentos que passamos juntos e percebi o quanto você sempre foi mais próxima do Patrick e fiquei com ciúmes. — Pedro fala tudo de uma vez e senta na cama ficando de frente para mim. — Me desculpa por ser extremamente grosso com você. — Disse com os olhos cheio de lágrimas e fazendo carinho no meu rosto.

— Tá tudo bem, feio! — Falo limpando uma lágrima que escorreu em seu rosto. — Mas, por favor, não me ignora nunca mais e sobre eu e o Patrick nunca rolou nada, inclusive, ele sempre soube que eu era apaixonada por você. — Digo tentando tranquilizar ele.

— Eu sei! O Patrick me mandou milhões de prints de conversas de vocês dois onde você falava gostar de mim. — Pedro fala dando um sorriso de lado.

— Vou matar o Patrick! Nossas conversas eram segredo. — Falo cruzando os braços fingindo tá emburrada, mas Pedro começa a fazer cócegas em mim e encher meu rosto de beijos fazendo eu começar a rir.

— Eu te amo desde sempre! — Meu namorado fala depois de parar as cócegas com o sorriso mais lindo e sincero no rosto.

— Eu também te amo desde sempre e nunca duvide disso! — Respondo dando um selinho demorado nele.

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