cap 1

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Meu nome é Oliver Alecxander Winchester, não faço ideia de quem é meu pai, e nem quero saber, sou um elementar, e tenho 6 anos, minha mãe? Ela morreu quando eu tinha 4 anos, como? Bom ela foi decapitada enquanto eu estava trancado em um esconderijo desde então eu vivo nas ruas, mas eu sei me cuidar muito bem, por mais que eu apanhe quase todos os dias na rua para conseguir comida.
Já era noite, e estava esfriando eu olhei para o céu, iria chover, e seria uma chuva forte, eu precisava achar um lugar para me esconder da chuva, não quero ficar doente novamente, eu estava andando pelas ruas escuras, eu estava descalço como sempre, minhas roupas estavam deploráveis, os machucados da última surra que eu havia ganhado estavam bem visíveis. Eu estava tão concentrado em achar comida que me assustei com o alto som que saiu do beco, como sou curioso resolvi ver do que se tratava, eu me escondi atrás do enorme lixeiro, olhei com cautela e percebi que se tratava de um lobisomem, já havia visto eles uma vez, e eles respeitam a nossa espécie, assim com respeitamos a sua, eu digo no sentido territorial, quando eu estava prestes a me levantar para correr dali antes que ele me visse, vejo um carro parar no começo do beco, eu me encolho ali na esperança de que eles não me vejam, vejo dois homens altos (para mim todos são altos) e irem correndo enfrentar o lobisomem, creio que sejam caçadores, eu logo sinto pingos grossos em mim, que vão aumentando, a chuva começou e eu não tenho o porquê de ficar aqui, eu me levanto, porém, logo escuto disparos o que me faz cair no chão em W com tudo por conta do susto e coloquei as mãos no ouvido por conta da audição apurada, rezo para que eles não tenho me escutado, eu fechei os olhos e comecei a contar mentalmente, eu sentia o meu corpo doer pela surra que eu tinha tomado horas antes, o mais doía era meu braço direito e o meu rosto

X: Quem está aí?

"Merda"-pensei

Xx: deve ser só um gato Dean

Dean: É deve ser isso, mas não podemos arriscar

Escuto passos se aproximando e isso me deixa mais assustado o que me faz me encolher mais logo sinto uma claridade chegar perto então simplesmente fecho os meus olhos com força esperando pela minha morte

Xx: Dean... você não vai acreditar no que eu achei

Eu abro devagar os olhos e com um pouco de dificuldade vejo um dos homens estava abaixado em minha frente

Dean: por que tem uma criança há uma hora dessa na rua?

O homem que tinha cabelos longos tentou se aproximar, mais eu me afastei

Xx: calma, só queremos ajudar você- ele me ajudou a levantar, eu só precisava de uma brecha para escapar desses dois, o mesmo pegou em minha mão, eu não sentia maldade nele, mais não poderia me deixar enganar, eu era novo mais não burro, já havia sido machucado várias vezes de formas diferentes- Vamos levar ele para motel que estamos e amanhã levamos ele para um orfanato

Dean: certo, vamos logo com isso Sam

O Tal Sam que estava segurando minha mão me levou até o carro deles, ele soltou a minha mão, ótimo era agora, eu não perdi tempo e comecei a correr o mais rápido que consegui, porém, não foi suficiente, logo fui erguido, olhei para cima e vi que era o Sam

Sam: ei, calma eu não vou fazer nada com você

— mentira!!- digo me debatendo- todos mentem, então me deixa em paz

Sam: eu não sei o que você passou, mas a gente não faz isso!-disse me colocando no chão e virou para ele me segurando pelos ombros

— Eu não acredito!! Tenho certeza que assim que eu dormir vocês vão se aproveitar de mim!!-digo me debatendo

Sam estava estupefato com o que eu havia lhe dito: nós não somos pedófilos

— É isso que um pedófilo diz... e eu já vou avisando que tenho AIDS-digo mentindo óbvio

um Winchester sobrenaturalOnde histórias criam vida. Descubra agora