uma noite sangrenta

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  Já havia se passado semanas, meses ou anos, a gente perde a noção do tempo quando estabelece uma rotina

   Por aqui nada mudou, eu arrumo a casa, lavo roupas, levo as crianças pra brincar e no final da noite sempre boto eles pra durmi cantando uma canção, eu e minha irmã criamos um laço extremamente forte, digo a mesma coisa da mamãe, o papai aprendeu a gostar de mim e meus irmãos finalmente me aceitaram
 
    Vivemos uma vida tranquila como qualquer outra família, dês que mudamos os abitos desta casa conseguimos nos equilibrar e isso enchia meu coração de alegria, até hoje...

    Ainda era madrugada quando o Rui nos acordou, uma das teias dele anunciará que alguém ou melhor um grupo de exterminadores estavam na nossa montanha... nesse momento estou correndo com as crianças pro outro lado da montanha onde elas ficaram seguras

    - não ne-chan não deixa a gente aqui!

    - olha só eu preciso que vocês sejam muito fortes e me ajudem, vocês só precisão ficar nessa caverna quietinhos eu vou ajudar o Rui e os outros e volto pra pegar vocês, vocês acham que conseguem?

   - eu tomo conta deles ne-chan!

   - bom garoto, não saiam daqui

Eu sai daquela caverna com um rumo minha casa no meio do caminho eu vi um kimono no chão, eu sei de quem é esse quimono...esses enfeites de cabelo...não pode ser...meu coração estava acelerando eram as coisas da mamãe isso indica que esses assassinos a pegaram, não consigo conter as lágrimas preciso encontrar os outros

     Por mais que eu corre-se parecia que não era suficiente, não conseguia encontrar eles ninguém mesmo, até que eu escutei barulho no meio da floresta subi e fui pelos galhos pra tentar me disfarçar era o Rui ele tava lutando contra um garoto de cabelo vermelho e uma garota com um pedaço de bambu na boca ele estava bem mais covardemente eu vi o pilar da água vim por trás do rui ele iria tirar tudo de mim, pulei da árvore e corri enquanto avisava ao Rui, mais não deu tempo, o deslize fácil da katana envolveu o pescoço dele, suavemente como a maresia do mar

       Eu o perdi...

   -Rui?!? não! não! não!- em um ato desesperado trouxe sua cabeça rente ao seu corpo- não Rui você não pode me deixar você jurou que eu nunca mais ficaria sozinha- as lágrimas eram descontroladas e era perceptivo os soluços na minha  voz

    - não chora ne-chan, tá  tudo bem- o corpo dele começava a evaporar dos meus braços- viva por mim e por todos dessa família, você vai mudar o mundo- ele se esvaio deixando pra trás um belo sorriso

      -monstros...- meu rosto pingava o acido que corroia a pele, as plantas, os tecidos, as teias, minha alma...- assassinos cruéis

    -você é a última, nos encontramos aqueles fedelhos na caverna- quando ele falou isso meu coração gelou...minhas crianças

Eu ia correr até eles mais o pilar da água está pretendendo me matar que nem matou minha família

    -tamioka-San, ela não tem cheiro de sangue, o cheiro dela é como o da nezuko

   Não tava entendendo oque falavam e nem queria raciocinar eu achei uma brecha e fugi eu corri o mais rápido que meus pés poderiam alcançar pra chegar na quela maldita caverna pra ver apenas kimos brancos sujos de sangue, o pilar da água estava parado me observando na entrada da caverna, eu não tinha forças pra ficar em pé ou pra chorar eu estava estática, eu me ajoelhei e peguei no colo as roupa das crianças e me direcionei pra casa em todo o caminho eu parava pra pegar mais e mais kimonos brancos isso tava me destrosando, dói muito perder alguém, eu nunca tinha sentido isso até porque essa foi a única família que eu conheci

a história da aranha branca é a serpente- imagine obanai iguroOnde histórias criam vida. Descubra agora