No morro

4 anos

Quatro anos se passaram não aconteceu muita coisa deixa eu vê por onde eu começo.

Bom nos mudamos para uma pequena
cidade em Minas Gerais graças ao dinheiro que o Deco me deu consegui comprar uma casa bem grande e um pequeno comércio onde eu montei um mercadinho e graças a Deus deu certo eu e o menor ralamos muito pra deixar ele em ordem, alguns meses depois eu descobri o sexo do meu bebê e adivinhem só era um meninão, graças a uma aposta que eu fiz com o menor e pedir, ele escolheria o nome caso fosse menino. O desgraçado me atormentou querendo colocar penisvaldo depois de me ver chorar muito.

O infeliz disse que era brincadeira que o nome seria Lorenzo e eu me apaixonei de cara pelo nome.

Nunca deixei de me comunicar com o Deco ele nos ligava todos os dias por chamada de vídeo pra saber como a gente estava. O tempo foi passando e chegou o dia do parto eu estava tão assustada, acho que minha ficha só tinha caido ali que eu teria um filho. Eu fiquei apavorada com medo de não dar conta, com medo de não ser uma boa mãe.

Mas o menor a todo momento me
encorajando. Falando coisas de como
eu seria uma ótima mãe e que meu
filho ficaria orgulhoso de ter uma mãe
gostozona como eu.

Enfim Lorenzo veio ao mundo eu chorei como nunca quando olhei aquele pequeno rostinho ele era tão frágil tão delicado. Uma semana depois do nascimento do Lorenzo Deco veio nos visitar ficou um mês aqui.

Convidei o Deco para ser padrinho do
Lorenzo ele chorou tanto eu e o menor
morremos de rir

Nesses 4 anos Deco sempre vinha
uma vez ao ano nos visitar ele nunca
tocou no assunto morro e eu agradecia
mentalmente por isso.

Deco dos ligava todo os dias ficava horas com o Lorenzo e o menor na chamada de vídeo.

Lorenzo era um nojo com o tio e o
padrinho misericórdia.

Conforme o Lorenzo foi crescendo ele
foi ficando cada vez mas parecido com o Leandro. Aquele desgraçado falou tanto que o filho não era dele que o coitado veio cara crachar.

Eu e o menor tomamos uma decisão
resolvemos voltar para o rio de janeiro.
Não que eu não goste de Minas me
acostumei fácil com aqui. Mas eu sei que o menor sente falta e o Lorenzo também sente falta do padrinho.

Estão agora estamos nos aqui no aeroporto do Rio de Janeiro esperando o bonitão do Deco nos buscar.

- Mamãe cade o meu padinho

- ir moleque aquele trouxa deve ta
chegando já- menor respondeu ele .

- Titio não pode falar isso do padrinho.-
repreendeu o menor e eu morri de rir
quando eu ia falar Lorenzo sai correndo e abraça o Deco.

Continua...