Já estava quase na hora de partir, eles colocaram minhas coisas no carro e eu entro no banco de trás, como sempre encosto a cabeça no vidro e observo cada canto da cidade, seria quase duas horas de viagem, resolvo me encolher no banco e fecho meus olhos, meu fone não tocava nada então consigo escultar tudo.
-Tem certeza que quer mandar ela para lá? – Brenda pergunta
-Tenho, ela só piora aqui eu nem sei o que estou fazendo de errado – Meu pai diz
-Você não estar fazendo nada de errado querido, mais me promete que se ela pedi pra voltar vamos busca-la no mesmo segundo – Brenda diz
-Claro
Depois daquilo não esculto nada, o sono me pega, sou acordada com uma mão sendo passada em meu cabelo, abro os olhos lentamente e vejo minha mãe.
-Olá querida – Ela diz sorrindo
Desço do carro e a encaro, vejo o taxista pegando as malas e acabo entrando no carro deixando os mesmos conversando, naquele momento coloco meus fones no último volume e deixo algumas lagrimas caírem.
-Filha – Ela diz tocando minha mão e beijando minha cabeça – Vai ficar tudo bem-querida, eu prometo
Encaro a cidade chuvosa, naquele momento eu só queria me jogar na frente de qualquer carro que vinhesse a toda velocidade, talvez não doesse tanto, quanto eu ver meu pai e minha mãe se tratando tão mal como eu vi do retrovisor do carro.
-Chegamos – Ela diz
Olho o ligar que apenas caia pingos de chuva, olho a casa de madeira simples, porem bonita, as casas ao lado são parecidas e pelo barulho deve ter alguma praia por aqui.
-Embry eu já falei mil vezes para colocar uma blusa – Uma voz feminina sai de dentro da casa
Mas me engano vendo um moreno, alto, de cabelo curto e com uma tatuagem no braço, nossos olhares se encontram e ele parece estar em choque, passa alguns segundos nos encarando até ele sair correndo na chuva apenas com uma bermuda jeans.
-Acho que assustei alguém – Esculto uma risada e vejo uma mulher
-Sou Call, mãe do Embry, me desculpe pelo que acabou de acontecer esse menino não tem parafusos na cabeça.
-Diz isso porque ainda não me conheceu – Digo e sinto o olhar da minha mãe
-Filha... Essa é minha...
-Esposa, eu já entendi, onde é meu quarto? – Pergunto
-Bom... ainda não arrumamos o sótão para que você possa ficar, então ficara no quarto do Embry por enquanto – Eu mereço.
Elas levam minhas malas para dentro e eu olho para a parte da mata, onde um grupo de garotos estão, nego com a cabeça e vou para dentro, até que a casa é bonita por dentro.
-Esse é seu quarto – Tiffany do espaço para eu entrar.
Uma cama de solteiro, uma cômoda e um guarda-roupa.
-Eu sei que não é muita coisa – Minha mãe começa, mas a corto
-Estar perfeito – Digo me sentando na cama
-Espero que não se incomode de dividir o guarda-roupa com Embry – A Call diz
-Tudo bem
-Vamos deixar você se acomodar e no almoço te chamamos
Elas sai e eu me deito na cama com meu caderno de desenho, olho o teto e sinto o cheiro do garoto no cobertor da cama, o perfume dele não é tão ruim... Esculto minha mãe me chamar e vou para cozinha, o cheiro tava muito bom.
-Espero que goste cozinhamos juntas – Tiffany diz sorrindo
Começo a comer e olha que a comida realmente é boa.
-Eu vou socar o Embry – Ela diz para minha mãe
-Ele deve estar na casa da Emily
-Quem é Emily? – Bateu a curiosidade
-Noiva do Sam, digamos que eles são todos amigos – Tiffany diz – Eu pedi ele pra voltar pro almoço mais parece que ele não me ouve
Fico calada e volto a comer, ao terminar coloco a louça na pia e vou pro quarto, abro o guarda-roupa e estar tudo bagunçado, já vi que vou ter algo pra fazer a tarde toda, coloco as coisas do Embry de um lado e começo a arruma as minhas do outro, troco a roupa de cama e coloco outra, em cima do criado mudo, coloco alguns livros e meu notebook.
Quando dou por mim já é de tarde, pego minha roupa e tomo um banho, vou no quarto da minha mãe e vejo a mesma dormindo com Tiffany, vou na sala e não tem ninguém, vejo milho de pipoca no balcão e decido fazer um pouco, quando já estar pronta me sento no sofá e ligo a tv em um filme qualquer.
Já estava na metade do filme, quando o tal Embry entra pela porta ensopado da chuva.
-Oi – Ele diz e que voz
-Oi – Digo o olhando e ele vai em direção ao banheiro.
Volto meu foco para o filme e depois de um tempo ele volta de banho tomado, vestindo apenas uma calça moletom.
-O que estar assistindo? – Ele pergunta se sentando ao meu lado.
-Eu não sei o nome, mas é legal, quer? – Ofereço pipoca e o mesmo pega
Ficamos em silencio até ele cortar.
-Sou o Embry esqueci de me apresentar – Ele diz estendendo a mão.
-Annia – Aperto a mesma e como ele é quente.
Voltamos a atenção ao filme e eu acabo dormindo já quase no final.
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Para sempre sua Embry Call.
RomanceCom o tempo acabei deixando de acreditar nas coisas, meus pais são separados, minha mãe acabou se casando com uma mulher e me deixou morando com meu pai que também acabou se casando, moro em Port Angeles com meu pai e minha mãe em Forks, recentement...