Amor selvagem -Romance Lésbico

5-Maneira de se encorajar,com mentiras

“Vamos Mei você consegue,é só ir".

Essa era uma das minhas maneiras eficaz de me encorajar,talvez falar em frente um espelho,ou repetir várias vezes,quem sabe meu cérebro não acreditaria em falsas ilusões.Mentiras são gostosas para preencher o vazio.É gostoso preencher o meu vazio,mesmo sabendo que estou mentindo para mim mesma.

Repetir várias vezes,até me encorajar,e ir para o vão da porta ,e voltar para trás no mesmo instante,voltei a andar para um lado e para o outro .

-vamos é só ir.

O tempo se passando e eu o desperdiçando,ficando com raiva de mim mesma,,respirei fundo,e sai sem pensar.

Nós primeiros passos que dei para fora ,a minha frente esta a parede do corredor,olho a direita,o corredor se acaba do quarto ao meu lado, olho a esquerda.Meu corpo congela por fora,mas por dentro meu coração só faltava sair pela boca .

Meu olhar fixa com o dela ,sem fazer nenhum movimento,sem dar um passo,com uma respiração profunda
Mas que nenhuma de nós podíamos escutar,não estávamos próximas o suficiente para isso,mas não muito longe.

Eu saí do meu choque e pude controlar meu corpo.Olhei duas vezes para meu quarto,volto a manter meu olhar nela,dei passos lentos para trás,ainda a olhando,cada vez que eu entro para o quarto,sua pupila segue meus passos até irem para o canto do olho.

Finalmente consegui entrar,fui  fechando a porta vagarosamente.só faltava um pouquinho para ser fechada por completo,mas ela dá um rangido que me faz a fechar contudo,fazendo um barulho terrível.

Me encosto de costa na porta,me deslizando até o chão.Eu conseguia escutar as batidas do meu coração descontrolada,me fazendo achar que eu desmaiaria,minha mãos tremiam um pouco.

”Meu Deus por que isso teve que acontecer?E logo comigo,nunca mais que eu saiu,que porcaria.-Falo puxando duas a mechas de cada lado da cabeça com as mãos,eu as solto,me conformando com que me aconteceu.

Me levanto do chão,me dirigindo até a cama ,me esparramo sobre ela.Me viro de barriga para baixo.virei meu rosto,começando a olhar a porta com ansiedade,fi-
quei um pouco aliviada,quando escuto seus passos se distanciarem do quarto,indo para a esquerda.Um som de uma porta sendo aberta e fechada.

"Então a pessoa que eu sempre olho vive ao meu lado,tem como isso ficar pior?”
 
Passei um bom tempo pensando no ocorrido,falei para mim mesma que nunca voltaria a sair do quarto .Esse é meu Jeito de resolver as coisas,fugindo,essa sempre foi a melhor solução para mim.

Meu olhar volta a focar na porta,em escutar o rangido,meu
Corpo da um pulinho,junto com o meu coração.Rapidamente,jogo o lençol sobre mim,cobrindo todo o meu corpo.

   
O quarto fica em silêncio,em que eu só podia escutar meu coração e minha respiração.

"desse jeito meu coração vai parar”

Eu começo a sentir falta de ar puro ,eu apertava com força a borda do lençol .

-Mei?-Meu coração se alivia ao escutar a voz da Carol .Tiro o lençol,expiro igual um peixe fora d'água,dei umas batidinhas no peito, mandando meu coração se acalmar.
   
Levanto metade do meu corpo,
me encostando na parede com as    pernas reta por cima uma da outra.
Carol me olha com curiosidade,
ainda segurando a maçaneta,ela o larga e dá passos até a cadeira,antes de se sentar colocou um prato de comida em meu colo,acompanhado com um copo de suco que o coloca sobre a cômoda.

-Por que fechou a porta?

-Eu vi ela Carol!...Eu vi!-Carol demonstra curiosidade em seu olhar.