cap.3

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*Karl Jacobs POV-on*

Após escutar o sinal do final do recreio saio do estado de choque por ter colocado contra a parede justo pelo garoto, o qual eu queria manter distância para não me apaixonar.

Corro em direção a sala, vendo ele sentando no tal lugar, dou um sorriso perverso indo até ele logo recebendo um cara veia.

-O que você quer? – Ele fala secamente, e eu obviamente não respondo nada somente me sento em seu colo, e antes que pudesse protestar ou reclamar o professor entra na sala ignorando totalmente a situação.

Enquanto eu prestava atenção na aula, sinto os olhos do garoto percorrerem pelo meu corpo, enquanto seus dois amigos davam risada da situação, sinto sua mão começar a percorrer o minhas costas, descendo para a cintura me trazendo mais perto da sua virilha, o que me deixou um pouco desconfortável, ele tira uma das mãos de minha cintura levando-a até minha coxa deixando meio perto de certo local, sua respiração perto do meu pescoço faz um arrepio subir pela minha espinha, o garoto aperta minha perna fazendo me lembrar de certas coisas não muito boas, começo a tremer e a apertar o lápis em minha mão, porém não podia reclamar, basicamente pediu por isso no momento em que se sentou no colo do mais novo.

*Karl Jacobs POV-off/Sapnap POV-on*

Não entendi o do porque esse mimadinho sentou no meu colo, mais achei que ele queria ficar me provocando, mais quando comecei a provocar ele percebo que não estava tão à vontade assim, apertava o lápis com tanta força que parecia que ia explodir em milhões de pedaços de tanta força.

Tira as mãos de seu corpo vendo-o parar de apertar o lápis mais ainda não avia parado de tremer, sua respiração começara a acelerar, parecia estar tendo uma crise de ansiedade, o que não erra nada bom, porque eu quem tinha acarretado aqui, não queria deixa-lo assim, então para amenizar a situação coloca a cabeça apoiada em seu ombro sussurrando em seu ouvido.

-A quem devo as honras de sentar em meu colo, afinal você ainda não me disse seu nome. – Digo olhando para ele de canto de olho, e logo recebendo o mesmo olhar por alguns segundo, não seria tão fácil ter a atenção dele com o professor dentro da cena.

-Não é da sua conta. – Ele fala de maneira rude, mas dava para ver em sua voz que estava segurando o choro.

-Acho que no momento em que você chegou perto dessa maneira de mim virou da minha conta, Gatinho, e meu nome é Sapnap, se isso te faz se sentir mais à vontade para falar o seu. – Digo com um sorriso convencido no rosto.

-Primeiro: Nunca mais me chama assim, segundo: meu nome é Karl Jacobs, agora dá para ficar quieto eu quero prestar atenção na aula caso não tenha percebido. – Karl fala empurrando meu rosto para trás para me desencostar de seu ombro.

-Ta bom então, Sr. Jacobs. – Digo colocando a mão por baixo de seu moletom.

*Sapnap POV-off/Karl Jacobs POV-on*

Assim que ele toca na minha pele descoberta, sinto um arrepio percorrer o meu corpo, mas não como algo bom, mais sim um que me traria diversas lembranças extremamente ruins, e logo o sinal bate, me fazendo levantar correndo e chorando de seu colo, indo em direção ao bainheiro daquele corredor, que surpreendente mente estava vazio, me tranco em uma das cabines sentando apoiado na porta, enquanto abraçava meu joelhos, escondendo o rosto entre os mesmo.

Chova como nunca sentindo mãos do passado percorrer pelo me corpo, não queria que Sapnap me fizesse sentir aqui, estava com medo, não queria ser usado como brinquedo sexual por mais ninguém já não bastava ter que passar por aquilo no passado.

Senti meu corpo todo tremer, me senti sensível e frágil, como se qualquer toque fosse capaz de me deixar em estado de pressa, igual um coelho encurralado por um lobo, sem saber o que fazer.

Escuto a porta do banheiro se abrir e logo, por extinto, fico em silencio, escutando uma voz familiar.

-Karl, você ta aqui? – Não queria responder mais ao mesmo tempo não queria deixá-lo preocupado.

-Vai embora, Sapnap. – Escuto a porta do banheiro ser trancado e alguém se apoiando na porta a qual eu estava.

-Me desculpa, Karl, eu não queria te deixar desconfortável, eu te juro que não foi a minha intenção...

-Não precisa se desculpar, a culpa foi minha, eu basicamente pedi por isso no memento em que me sentei no seu colo.

-Ninguém pede para ser assediado Karl, e eu devo sim pedir desculpas a culpa e totalmente minha, não deveria ter feito aqui, pelo simples fato de que a gente mais se conhece, eu nem sei porque eu estava com ódio de você por ter pego aquele lugar, como você disser não estava com o meu nome para eu querem que você saísse.

Não falo nada, so me levanto abrindo a porta da cabine vendo Sapnap cair de costas sobre os meus pés, mas logo se levantando rapidamente, não falo nada somente o abraço sem nem pensar o do porquê, so fiz, afundando meu rosto choroso em seu peito e me deixando levar pelos sentimentos, enquanto os braços de Sapnap me rodeavam, acariciando minha costa.

-Pronto, ta tudo bem, eu não vou te machucar, Karl, eu prometo.

Sinto minhas pernas afrouxarem fazendo com que me abraçasse mais forte ainda.

-Desculpa, não queria fazer você se sentir assim. – Escuto sua voz falhar um pouco como se estivesse prestes a chorar.

Até que o banheiro ficou quieto, dando para me fazer escutar as batidas do outro ser ali junto comigo, queria ficar ali para sempre, naquele abraço confortável, carinho.

Mais tudo que é bom dura pouco porque o ultimo sinal bate, nos avisando que as aula aviam abado por hoje.

-Tem carona para casa? – Sapnap me pergunta enquanto fazia carinho no meu cabelo, e em resposta eu so balanço a cabeça dizendo que não. -Eu te levo até em casa então.

-Não precisa. – Me separo do abraço enxugando as lagrimas perdidas em meu rosto.

-É claro que precisa, quero ter certeza que vai chegar bem em casa, e que vai ficar bem, se for preciso fico com você na sua casa.

-Se você insiste. – Assim que termino de falar ele passa o braço pelo meu ombro destrancando a porta o banheiro eu coloco meu capuz para ninguém vir perguntar porque estou com cara de chora enquanto Sapnap me guia até seu carro, que era lindo por sinal, um supercarros laranja fogo, ele abri-o a porta para mim e eu logo entrei no carro.

-Quer ir para a minha ou para sua casa?

-Acho melhor a sua, a minha ainda tem muita caixa da mudança.

E sem mais questionamentos Sapnap dirigiu até sua casa.

*Continua no próximo capítulo*

So de ódio por ele ter apagado tudo eu escrevi mais 110 palavras :D

(1130 palavras)

Amor Proibido/ Yaio - ReescritaOnde histórias criam vida. Descubra agora