Capítulo 5

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                           Leonardo

Desci as escadas para tomar o pequeno almoço, ao chegar à sala já estava o meu pai sentado à mesa, mas nem sinal das mulheres que aqui habitavam, sempre que chegavam parecia que o mundo acabava, não era mau, elas simplesmente estavam tão animadas que nem percebiam o seu estado. Sentei me no lugar perto do meu pai.

-Bom dia pai.

-Bom dia leo. - disse num tom calmo pousando o jornal da manhã.

-Onde está a mãe e Mia?

-A tua mãe já deve de descer, mas a Mia não sei, ainda não a vi hoje. - disse.

Naquele instante chegou a minha mãe e sentou se à minha frente.

- Bom dia meu filho.

-Bom dia mãe.

-Filho preciso de um favor teu já que hoje não vais à empresa, é mesmo muito importante por favor. - disse ela.

-OK no que posso ajudar a minha linda mãe?

-Bem eu tenho que ir ao orfanato, já sabes como de costume, mas esta semana como já estou muito ocupada só consegui arranjar hoje para ir. - acenti com a cabeça e ela prosseguiu- E como sabes todos os meses no dia de hoje levo flores à campa do teu irmão, então preciso que vás buscar o buquê à florista e levar ao cemitério.

-OK eu vou.

-OH muito obrigada filho - levantou se e deu me um abraço e foi embora - volto mais tarde.

-Bom dia família - disse Mia ao entrar na sala super animada e arranjada.

-Bom dia - dissemos.

-Vais a onde tão cedo? - disse.

- Vou ao shopping com a Lotty. - disse ela.

-E eu que te ia convidar para almoçares naquela hamburgueria nova... - disse com um sorrisinho.

-Nem precisas de dizer duas vezes, eu vou contigo, mas vais me buscar. Uhm pode ser por volta do 12:30 e liga me quando chegares - disse ela ao pegar uma maçã e sair da sala a fazer o sinal de liga me.

-Ela não muda mesmo. - disse o meu pai a rir.

-É, verdade.. Bem vou andando, até logo.

(........)

Sou  Leonardo Evans, mas prefiro Leo, tenho 25anos e trabalho na empresa dos meus pais.
Posso considerar que a minha família mais chegada é o meu pai David Evans, a minha mãe Julia Evans e a minha irmã mais nova Mia Evans e claro não poderia esquecer o meu parsa Tomás de quem sou amigo de infância.

Posso considerar que a minha família mais chegada é o meu pai David Evans, a minha mãe Julia Evans e a minha irmã mais nova Mia Evans e claro não poderia esquecer o meu parsa Tomás de quem sou amigo de infância

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(......)

Dirigia o carro com atenção mesmo estando perdido em pensamentos.
Não era fácil para mim visitar a campa do meu irmão, Arthur que tinha falecido com apenas alguns anos de idade, 9 sendo mais específico, nasceu com um problema nunca antes visto e incurável. Os meus pais andaram de médico em médico à procura de uma solução, mas nada, apenas a garantia que não iria sobreviver, fizeram de tudo o que estivesse ao seu alcance para que ele vivesse o melhor possível mas o inevitável teria que acontecer.

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