Capítulo 2: Caminho

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"Sou um capitão! Escoria!"

-Eduard Darkwood

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Maeve acorda se sentindo dolorida, em especial sua cabeça que não parava de doer, passando a mão na testa ela consegue sentir um calo, se lembrando dos últimos segundos antes de ter perdido a consciência. Maeve nota que não está no mesmo lugar em que foi derrotada, presumiu estar no interior do estabelecimento por algum motivo. Onde ela estava deitada era confortável demais para ser o chão, então assumiu estar em uma cama

Maeve se esforçou para erguer seu corpo e olhar ao redor

Quando ela consegue levantar seu torço, ainda estando sentada na cama, ela nota o anão ao lado dela, sentado em uma cadeira

Eles estavam no quarto de hospedes da taverna

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Anão: meu nome é Faff, e puta que pariu garotinha, você espantou o krogan com sua testa mágica ultra resistente! Eu nunca vi uma porra dessas!

Maeve: não me senti ultra resistente...

Faff: garota, você está viva após receber uma testada direta de um krogan, o que equivale a bater de cabeça em um trem a vapor indo na sua direção

Maeve: isso explica a dor de cabeça... espera... por que ele não me matou?

Faff: sei lá, aquele filho de uma puta lagartixa falou algo sobre você ter provado seu valor, me pagou pra cuidar de você e saiu carregando os capangas

Maeve: por que ele faria isso?

Faff: eu sou um anão, não a porra de uma asari, não consigo ler mentes caralho

Maeve: Hmmm, mesmo sendo poupada, acho que perder e sair viva ainda é melhor que perder e morrer

Faff: krogans são orgulhosos, como você lutou e derrotou os capangas sozinha, ele pode ter te julgado digna de viver, então eu não diria que você foi derrotada simplesmente, aquelas lagartixas bombadas só reconhecem uma vitória quando o inimigo esta a altura, ele pode ter te deixado viver pra você ficar mais forte e um dia ele poder ter mérito em te matar

Maeve: Humph, ele pode me esperar então, não vou me esquecer dele, ele disse o nome dele?

Faff: era alguma coisa com Wrex no final, eu não tava prestando muita atenção garotinha, foi mal

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Maeve olha ao redor, ela perce que tem uma janela e observa que ja estava de noite e as ruas estavam desertas

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Maeve: que horas são? Quanto tempo eu fiquei apagada?

Faff: bom, você apagou por algumas horas, ja ta de madrugada... Enfim, ali na mesinha tem um jarro com um pouco de água e do lado um prato com uns aperitivos, vou deixar você descansar até de manhã

Maeve: obrigado...

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O anão sai do quarto, batendo a porta

Por um segundo, Maeve se sente perdida, como se tivesse acabado de chegar no porto novamente

Em um movimento, ela se levanta da cama, ao perceber que não estava com sua carta de admissão
ela fica levemente assustada e começa a andar pelo quarto, não se passa nem um minuto dessa busca e ela percebe que abaixo do prato de comida que o anão tinha deixado pra ela, estava sua carta de admissão. Além desta carta e suas roupas, Maeve não tinha outros pertences, não era mais do que uma fugitiva vinda de outro continente

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