Little Alice || N.B (m!preg josh)

15

- Ela não deu nenhum trabalho, dormiu feito um anjinho. – Krystian falou enquanto entregava uma Alice sonolenta nos braços de Josh.

- Minha bebê... senti tanta sua falta! - Beauchamp deixou um beijo molhado na bochecha da filha, aspirando aquele cheirinho de bebê que sempre amou desde do primeiro dia.

- Anham... imagino. – Krystian abre um sorrisão malicioso, aproveitando que Noah não estava lá e dando uma piscada para o amigo. Josh fica vermelho e revira os olhos, abrindo um sorriso tímido em seguida.

- Obrigada por ter cuidado tão bem dela. Já sabemos com quem deixá-la quando estivermos quase loucos com ela em casa! Então... Já que cuidam tão bem de bebês, não querem um, não?

- Agora não acho que seja o momento. Samuel está trabalhando em alguns projetos, e um bebê custa caro...

- Eu que o diga.

Após chegar em casa, Josh deu um banho rápido na filha. Noah estava no escritório quando Josh chegou com Alice enrolada em uma toalha, mordendo um patinho de borracha com dois dentinhos querendo nascer.

- Oi. - Beauchamp se aproximou da mesa de Urrea, dando um sorriso e sendo retribuído com um selinho nos lábios.

Após a noite especial que tiveram, Noah fez um grande café da manhã para o namorado, sim, eles haviam colocado um nome concreto para a relação dos dois.

- Hey, baby. O que você tem? - Noah passou os dedos sobre a região inchada da gengiva de Alice, que grunhiu sob o toque. - Acho que devemos comprar uma pomada para aliviar isso aí...

- Eu já liguei para a farmácia. - Josh vê um resquício de preocupação em Urrea. - Aconteceu alguma coisa?

- Bem, sabe aquela conversa que tivemos? Sobre eu querer sair dessa vida de... você sabe. - Josh logo entendeu e balançou a cabeça afirmando, dando tempo para o outro terminar. - Eu vou falar com Michael hoje. Eu espero que ele entenda.

O coração de Beauchamp acelera e ele se sente mais nervoso que Noah. No começo Josh achou tudo uma loucura, mas se realmente Noah não fosse falar com os seus rivais, eles nunca iriam parar de perseguir ele, e era um risco para Josh e Bea.

O pomo de Adão de Josh subiu nas três vezes em que ele engoliu seco, pensando na possibilidade de Noah não voltar daquela "conversa".

Noah se sentia tão nervoso quanto Josh, mas ele precisava mostrar que não fazia mais questão de um status de poder. Ele tinha prioridades, como o bem estar da sua filha e de seu companheiro. Por isso antes do sol se pôr, Noah se despediu de Josh e da filha.

- Eu te amo meu anjinho. - Noah apertou as bochechinhas de Alice, observando aqueles grandes olhos azuis o olharem curiosos. Urrea voltou o olhar para Josh... - Eu amo você também.

Por Deus! Nem Noah Urrea conseguia dizer o quão importante isso foi, ele nunca disse nada igual para ninguém. Mas era isso o que ele sentia por Beauchamp, e ele não ia mais negar para si mesmo.

Josh ficou bastante surpreso, ficando ser ar por alguns segundos, como se o mundo tivesse parado. Lembrou da noite anterior e de todas as conversas que tiveram sobre estar juntos independente do que acontecesse.

- Eu, hm...

- Tudo bem. Você não precisa retribuir se não quiser! - Urrea não queria colocar pressão, apenas expôs o seu próprio sentimento.

- Não. Nô, eu quero. Você não faz ideia do quanto eu queria falar isso. Eu te amo!

Josh abriu um sorriso gigante que fez Noah também sorrir. Deixou mais um beijo nos lábios do moreno e assistiu Noah entrar no carro...

- Eu prometo que em uma hora eu estou de volta. Prometo.

Ele pegou na mão de Josh pela janela do carro e deixou um beijo na pele macia. Josh estava tentando se manter firme, por eles.- Eu vou pedir pizza para o jantar. - Josh diz, dando um mínimo sorriso.

Urrea apenas afirma, dando partida no carro, depois de dar um beijo no pé de Alice que estava descoberto.

Beauchamp assistiu o carro saindo da mansão, balançando a filha de um lado para o outro.

- Vamos tomar banho, meu amor? - A bebê o olha e coloca a mão na boca, sorrindo ao mesmo tempo que a saliva escorre pela mãozinha. - Oh. Está coçando, não é? Mamãe vai passar pomada.

Então Josh entra e tranca todas as portas, acionando todos os alarmes daquele local para o caso de alguém tentar algo contra eles.

Enquanto isso, Noah está com as mãos na cabeça, sem nenhum tipo de arma, com cinco pessoas apontando revólveres para sua cabeça.

- Ou você é muito corajoso, ou muito burro para estar aqui, Urrea.

Michael disse assim que o viu parado na frente do grande portão de ferro, onde era a boca de fumo de Clifford.

- Pode me considerar os dois. Apenas vim conversar, sem armas, sem briga, sem nada! 

O loiro o olhou de cima à baixo, muito desconfiado. Havia alguns anos que Michael tentava ultrapassar Noah nas vendas, e até já roubou cargas dele para ver se lhe passava.

Ele olhou para os lados e revistou o mais baixo, pedindo para seus "guardas" abaixarem as armas que estavam na direção de Urrea.

- Entra com as mãos abaixadas, se fizer qualquer movimento eu explodo sua cabeça. - Noah0q engoliu seco com a ameaça, mas lembrou -se que Josh e Alice estavam o esperando em casa, e isso o tranquilizou. - Fala.

Então Noah simplesmente falou, respirando fundo as vezes, falou sobre sua vida, sobre Josh e sobre sua filha. Disse que não queria mais fazer parte de nada que envolvesse sangue e drogas. E no final ele achou que Michael apenas riria de sua cara e lhe acertasse um tiro. Mas o loiro o ouviu cauteloso, quando Noah puxou uma foto de Alice da carteira, Clifford vacilou o olhar.

- Eu te entendo. Eu tenho... tinha na verdade, um filho. - Ele deu um sorriso triste à Noah, que já imaginou o que havia acontecido a partir dali. - Ele tinha apenas dois anos quando a polícia invadiu minha casa e trocamos tiros, eu daria qualquer coisa para tê-lo de volta.

O loiro mordeu o lábio inferior, meio hesitante de ter dito aquilo.

- Tudo bem... não foi sua culpa. Apenas aconteceu, yeah?

- Pode ficar tranquilo, não vou mais te encher o saco. Só se livra logo de tudo e vai embora, pra bem longe! Você sabe que nunca vai estar seguro se continuar morando naquela mansão.

Noah o agradeceu e se retirou, respirando fundo e aliviado que Michael tinha o entendido. Faltavam apenas mais dois nomes, e o fato mais estranho era que Michael não havia dado os tiros em seu carro, ele tinha quase certeza de que tinha sido ele.

Beauchamp olhou aflito para a imagem da câmera que observava a garagem, vendo o carro de Noah estacionar em uma vaga. Seu coração se encheu de alívio e gratidão, Noah realmente cumpriu a promessa.

Desculpa qualquer erro.