JANAÍNA
Depois de nosso almoço Kristian me ajuda a levar as compras até em casa mesmo eu falando que não precisava, mas se eu achava que era insistente e por que ainda não tinha conhecido Kristian esse homem me bota no chinelo nessa questão. Então apenas me dei por derrotada.
Em meio ao trajeto vejo Willian um dos professores da escola em que dou aula. Ele vem tentando me levar pra jantar a algumas vezes e sempre lhe dou a desculpa de está ocupada ou cansada demais para isso, mas cara é um saco que não se toca que não quero sair com ele.
- Oi Janaína como está?. Tenta me abraçar e me afasto, ele fingiu que não viu Kristian ali comigo.
- Bem! Digo simples querendo que se toque que está sobrando e vá embora.
- Quando vamos jantar?. Suspiro cansada dessa mesma ladainha.- Você fica só me enrolando qual o seu problema?. Fala já alterado.
- Qual o seu problema? Sempre deixei claro que não quero sair com você, e sempre fica insistindo, eu não tenho obrigação de jantar com você so por que você quer! Digo estressada também. - Isso que você está fazendo e perseguição e posso te denunciar, então por favor me deixe em paz! Falo e saiu arrastando Kristian de lá.
- Ele sempre faz isso?. Olho para ele.- Te perseguir! Fala.
- Sim, desde quando comecei a dar aulas ele me chama pra sair, no começo eu apenas inventava desculpas para não ir, porém não aguento mais ele no meu pé! Bufo.
- Você quer que dou um jeito nele?. Pergunta sério e nego.
- Como está seu namoro com a mulher do restaurante?. Pergunto e ele me olha confuso.
- Lilian?. Aceno confirmando.
Confesso que quando ela me parou na rua e me disse que estava namorando com ele algo dentro de mim entristeceu tentei soar o mais educada possível e dei até os parabéns a ela, mas quando cheguei em casa passei a noite chorando e não entendi o sentimento de perda em meu peito.
Agora mesmo em frente à ele me sinto feliz e meu coração acelera toda vez que me olha e sorri pra mim.
- Que namoro Janaína? eu e Lilian não temos nada e nunca teremos, eu gosto dela como amiga e nada mais que isso! Olho para ele confusa e o sentimento de alívio me consome. - Quem falou essa mentira pra você?. Eu nego com a cabeça e agradeço que mesmo sob seu olhar desconfiado ele não insiste naquele assunto, não quero ser pivô de uma discussão entre eles.
Andamos mais um pouco e sinto gotas caírem em meu rosto e logo uma chuva forte caí, abro o guarda- chuva e o colocou sobre nós o que não adianta nada já que ela vem acompanhada de vento forte.
Seguro sua mão e começamos a ir mais depressa e um pouco a frente vejo prédio que moro nos guio até lá e subimos as escadas paramos a frente da porta do meu apartamento, pego a chave do bolso do casaco e abro a porta o chamando para dentro, peço para que ele bote as sacolas noa mesa e entro no quarto pegando toalhas grandes para nós enxugar.
Tiro a jaqueta e noto minha blusa transparente na parte que molhou deixando a mostra meu sutiã.
- Vou procurar algo que sirva em você! Digo vendo que sua camisa também estava transparente mostrando seu peito musculoso. Vou em direção meu quarto até que sinto sua mão em meu pescoço me puxando para trás e me vira me beijando brutamente, meus lábios dói pela força que ele me beija.
- Kris...! Tento me afasta mais ele me beija de novo, dessa vez nos leva até o sofá e me senta em seu colo e me beija tento me afastar novamente mais ele me aperta ainda mais em seus braços, sinto a ponta de sua língua em meus lábios e paro de resistir me entregando ao seus beijos, sua língua entra em minha boca e se esfrega lentamente a minha.
Me afasto respirando ofegante e abro os olhos, seus lábios inchados sorri para mim, sua mão passa delicadamente em minhas costas enquanto a outra se apoia em minha coxa. Ele joga a cabeça pra trás suspirando forte e não consigo me controlar me curvo e deixo um beijo em seu pescoço grosso.
Hum! Solta um gemido grosso e aperta minha cintura me fazendo arrepiar.
Saio de seu colo e o puxo para o quarto, chegando lá o sento na cama abro o guarda roupa e acho uma calça e uma camisa de frio que caiba nele, ele se troca no banheiro enquanto me troco rapidamente no quarto, vou até a cozinha e faço um chá de alho e limão e gengibre pra esquentar e não me resfriar, o vejo sair de lá é meu coração dispara quando ele sorri lindamente e vem até mim e abraça minha cintura enfiando o rosto no meu pescoço.
- Por que está fazendo isso?.Ele respira em meu pescoço e me abraça forte.
- Eu quero tentar Janaína! Fala baixo.
- Tentar o quê? Me viro para ele depois de apagar o fogo.
- Algo com você, tentar um relacionamento! Diz me olhando.
- O que? O olho surpresa.
- Eu quero tentar Janaína eu conversei com minha irmã depois do dia do restaurante e ela me fez enxergar algumas coisas que tinha mantido as escuras, mas se você quiser me aceitar eu juro que tentarei meu melhor! Fala e o olho sem saber o que lhe responder.- Vou te dar seu tempo para pensar! Diz se afastando até a porta e pega meu Guarda- Chuva indo embora.
- E o que devo fazer? Encosto no balcão e suspiro. Alguns minutos depois estou assistindo quando Kath me liga e tenho uma longa conversa com ela sobre o que deveria fazer em relação ao seu irmão.
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Querido Lenhador
General FictionJanaína Castanho uma mulher de 26 anos, professora do Jardim de infância. Em uma conversa com sua amiga de trabalho, aceitou sua proposta de morar no Alaska, deixando sua vida e " Familia" para trás. O que ela não sabia era que iria compartilhar a c...