NA FRONTEIRA DO AMOR

4. TERMINO.

  LARA

Como falei as coisas aqui não mudaram nada, agora nesse momento estou aqui olhando esse ser, que teve a audácia de falar mal dos meus bebês.

— Que foi, está com ciúmes? — ela pergunta para mim e eu começo a rir, é cada uma que o Lorenzo dorme que olha.

— Do que... dele? — falo apontando pro Lorenzo, e ela concorda — Love ele é mais rodado que roda de ônibus, então não se sinta especial. Ontem a noite foi tu, hoje é outra, amanhã só Deus sabe.

— Meu amorzinho não é sim, só está falando isso porque tem inveja de mim. — ela fala e eu reviro os olhos.

— Às vezes eu queria ser surda para não escutar tanta merda. — falo olhando para a Luna — Oi Deus sou eu de novo, me dá paciência por favor! — falo olhando pro céu e escuto a Luna rindo — Ok, eu tenho inveja de você... era isso queria escutar? Pronto escuto, agora deixa eu comer que eu estou com fome. — falo e escuto o Ben rir feito louco sendo acompanhado pela Luna. Dou as costas para ela, e vou na direção da minha mãe e da minha tia sendo acompanhado pelo Ben e Luna.

— Cara tava morrendo de saudades de ti. — ele fala rindo e passando o seu braço pelo meu pescoço.

— Eu sei... tu me ama. — eu falo isso e escuto um rosnado, olho para a pessoa e vejo o Lorenzo com a cara fechada. Nota que a guria olha para ele, e fecha a cara enquanto me olha mortalmente — Eu em... nem sabia que a tia tinha um cachorro, ou melhor, um vira-lata. — escuto a gargalhada dos meus tios e da Luna.

— Cara... você é demais! — a Luna fala se acabando de rir — Agora... qual é o nome do teu amigo? — ela pergunta enxugando as lágrimas.

— Para que você quer saber? — pergunto e vejo ela corar, aí que eu entendi — Mein Gott...! Ele que é o teu... — deixo a pergunta no ar, mas ela entende e concorda — Nossa love... fiquei com dó de você agora. — falo e ela me olha com cara de quem não entendeu — Guria ele é pior que teu irmão, e olha que teu irmão é um jaguara daqueles.

— Ei! — eu olho para ele que esta me olhando com cara de indignado — Eu não sou tão ruim assim! — o Lorenzo fala e eu olho para ele e depois para a guria que está do lado dele. Volto a olhar para ele com cara de tipo "há é? E a guria do teu lado?" Ele olha para mim e para a guria, depois volta a olhar para mim — Tá... talvez um pouco..., mas eu mudei.

— Aham sei... tu mudou e o coelhinho da Páscoa é real. — digo com deboche.

— Essa não mudo nada, continua a mesma debochada de sempre. — o Leornado fala e eu do um sorriso estilo Damon.

— Fazer o que... coisas boas nunca mudam. — falo me gabando e ele solta uma pequena risada no final.

— Fala mais sobre o Rei Café, o Damon trabalha lá? — a Lu pergunta e eu dou uma risada. Conheço muito bem minha amiga e sei o que ela que saber. Vou até ela e começamos a falar sobre a empresa e do Damon, já que ela está querendo saber é dele. Sinto um arrepio na nuca, e sei que alguém está me olhando, vasculho o local e meu olhar para no Lorenzo. Ele tá me encarando e quando percebe que tô olhando, ele e me da o famoso sorriso cafajeste.

— Por que raios teu irmão tá me olhando como se eu fosse um pedaço de carne? Eu sei que eu sou gostosa, mas isso já está me irritando. — falo para Lu, mas me arrependo quando vejo ela faz igual à guria do exorcismo, para olha para trás.

— Eu já vi ele te olhar assim, foi antes de ele começar a te evitar e depois fazer aquela merda e tu ir embora. — ela fala e eu lembro de tudo e do ombro.

— Problema é dele eu tô de boa na minha, se ele vim me ofender, ele vai ganhar um soco e um chute em um lugar, que sei que ele vai odiar. — falo e a Lu da uma risada concordando.