𝐂𝐡𝐚𝐩𝐭𝐞𝐫 1
Primeiro capítulo lançado, aproveitem!
Votem e comentem, isso ajuda muito!
Créditos da fanfic vão todos para a autora original @Pieterse e a mikwlson
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— Remus! — ouvi minha mãe gritar da cozinha.
Levantei-me da cama e fui até a porta do quarto.
— Algum problema? — perguntei.
— Pode vir aqui um instante, querido?
Meu quarto ficava no térreo da casa e para chegar à cozinha, bastava atravessar a sala de estar.
Dei alguns passos para frente, saindo do meu quarto, entrando na sala e cai logo depois. Eu havia tropeçado em algo, o que não era comum em minha própria casa. Ouvi algo cair, pesadamente ao meu lado e uma forte dor no braço me fez gemer baixo. Sentei-me no carpete macio, segurando o braço dolorido com a outra mão. Estava confuso. Minha mãe não mudaria nenhum móvel de propósito e com certeza, se o fizesse, eu seria avisado antes.
— Remus, o que... Oh meu deus! — ouvi os passos rápidos de minha mãe vindo em minha direção, para pararem logo a minha frente. — Você está bem? O que aconteceu? — sua voz era bonita, calma.
Minha mãe parecia estar sempre contando histórias de dormir, pois sua voz tinha o poder de me tranquilizar.
— Esbarrei em algo — respondi com um pequeno sorriso, ainda massageando o braço. — Estou bem.
— Venha, eu te ajudo a levantar.
Estando em pé, senti as mãos de minha mãe em meu rosto.
— A culpa foi minha! — exclamou parecendo irritada. — Me esqueci de te avisar que deixei o pedestal perto da entrada do seu quarto. — sua voz ficou embargada. — Meu Deus! Podia ter caído em cima de você. Ás vezes eu não sei o que tenho na cabeça, parece que...
— Mãe! — exclamei, fazendo ela se calar. — Eu estou bem, eu já não disse isso?
— Mas e se... — ela chorava. Eu sabia só de ouvir sua voz e o modo como respirava.
— E se nada... — interrompi. — agora para de chorar, eu estou bem.
— Não estou chorando.
— Sim, você está chorando.
Levantei o braço e procurei por seu rosto. Quando o toquei, as bochechas estavam molhadas.
— Chorona. — eu disse sorrindo
Senti quando as maçãs do seu rosto se ergueram. Ela sorria.
— Ah, Remus! Toda vez que eu te vejo assim, me aperta aqui dentro.
— Já faz um ano e três meses — eu repreendo ela. — Já deveria ter se acostumado.
— Nem sempre se acostumar é aceitar.
Fiquei quieto e limpei as mãos molhadas de lágrimas na minha calça.
Há um ano, eu havia sofrido um acidente de carro. Meu amigo, que dirigia, havia morrido no caminho do hospital por uma parada cardiorrespiratória. Grant estava com 16 anos, a mesma idade que a minha e havia acabado de tirar a carteira de motorista. Estávamos indo à praia, sozinhos, depois de muitos planos. Era verão. O dia estava quente, ideal para uma viagem.
— A gente vai se divertir muito — disse ele sorrindo, ligando o rádio no último volume, quando entramos na rodovia.
Meia hora de viagem depois, com todas as janelas abaixadas e o vento soprando nos nossos rostos, Grant notou algo estranho na estrada. Várias buzinas eram tocadas ao mesmo tempo e os carros começavam a entrar para o acostamento da rodovia. Sem entender o alvoroço, Grant decidiu continuar o caminho e ignorar o que acontecia, pois estávamos a poucos metros da estrada da pista que pegaríamos em direção a praia.
Foi então que uma buzina mais alta se fez ouvir. Olhamos para trás, assustados e vimos um caminhão enorme vindo em nossa direção, totalmente desgovernado. O motorista fazia gestos frenéticos com as mãos, para que saíssemos da frente, mas não tinha lugar no acostamento. O olhar de Grant era de desespero e eu gritava histérico, para que ele encostasse em qualquer lugar, mas ninguém dava passagem de entrada. O baque do caminhão no carro foi forte, surdo e se não fosse pelos cintos de segurança, seríamos arremessados pelo para-brisa.
O caminhão foi nos arrastando pista adentro, até uma curva fechada, na qual fomos arremessados para fora da rodovia. Vi que o mundo girava ao meu redor, lembro-me de das minhas mãos segurando firmemente algo no carro e Grant, ao meu lado, já estava inconsciente. Nunca experimentei um pavor tão grande.
O primeiro impacto do teto do carro com o chão, fez os vidros estourarem e o carro estremecer e de medo, arregalei mais os olhos. Depois disso, senti uma dor alucinante nos olhos, me fazendo ter uma síncope.
Luzes fortes passavam como flashes pelas minhas vistas que doíam como se tivessem sido arrancadas. Luzes, escuro, luzes, escuro... Escuro, escuro, escuro. E é assim que eu tenho vivido desde então...
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Voltei com a fanfic, originalmente de joesar e agora de wolfstar KKKKKKKKKespero que vocês tenham gostado!
- xoxo, cah!
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my brown eyes|| a wolfstar fanfiction
RomanceHá um ano eu havia sofrido um sério acidente de carro. Meu amigo, que dirigia, havia morrido no caminho para o hospital de parada cardiorrespiratória. Foi difícil se adaptar. No começo, tudo me irritava, principalmente a morte do Grant. Era difícil...