capítulo novo, espero que gostem!
votem e comentem, por favor! Isso ajuda muito!
Créditos da fanfic vão todos para @Pieterse e @mikwlson
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Um mês havia se passado, desde que os vizinhos novos haviam se mudado para a casa vizinha e parecia que minha rotina mudava cada vez mais. Evitava sair para o jardim e encontrar Sirius, que parecia estar a todo momento do outro lado da cerca, jogando basquete, sem parar. Às vezes, outras vozes se juntavam à dele, talvez fossem amigos ou o seu irmão.
Após voltar do instituto , eu ia direto para o meu quarto, tentando, em vão, ler os livros em braile que me eram comprados, mas minha cabeça parecia estar sempre viajando para lugares distantes.
Constantemente, eu pensava em Grant e nos momentos que passávamos juntos. Pensava também no isolamento em que me meti, parecia me sufocar, mas quanto mais eu pensava sobre isso, mais eu me isolava.
Os pesadelos à noite, apareceram algumas vezes durante as semanas e muitas vezes, após acordar sentindo o mundo desabar sobre minha cabeça, eu chorava sozinho.
Eu não sabia o que tinha comigo. Apenas um encontro, com um desconhecido, tudo parecia ter vindo à tona novamente, de uma forma catastrófica. Minha mãe parecia preocupada todas as vezes que me dirigia à palavra, eu sorria, dizendo que estava tudo bem, mas não estava... Nada estava bem.
- Chegamos, querido... - meu pai disse. O carro foi parando devagar, dentro da garagem. - Skoop está aqui. - Ele anunciou após termos saído do carro.
Logo senti algo roçar em minha perna e sorri, passando a mão no cachorro que tentava pular em mim.
- Sentiu minha falta, não sentiu? - Perguntei me agachando. Ele lambeu uma das minhas mãos.
- Faz tempo que não saímos. Acho que eu andei te negligenciando.
Levantei-me, arrumando a alça da bolsa no ombro, indo em direção à porta que levava para dentro de casa, acompanhado por Skoop.
- Mãe! Sabe onde está a coleira do Skoop? - Perguntei entrando na sala.
- No hall de entrada - ela gritou do primeiro andar - Em cima, na parte direita do cabide.
- 10 passos - murmurei cruzando a sala - três degraus, três passos para a esquerda.
- Remus - ouvi passos descendo a escada.
- Fala..
- Os vizinhos virão jantar aqui essa noite.
Permaneci quieto. Não era um costume meu comer na frente de estranhos, principalmente se eram pessoas que eu vinha tentado evitar a algum tempo. Não seria agradável para mim e muito menos, para eles. Pensei por um tempo e percebi que não havia como constatar uma decisão já tomada.
- Ok. - concordei dando de ombros, segurando a corrente com força - Vamos Skoop, vamos passear garoto.
Andávamos lentamente ouvindo o barulho dos carros que passavam na rua e das crianças que brincavam em um parque próximo dali. Era agradável sentir o vento bater tão livremente em mim, nas árvores que balançavam suas folhas.
Os pássaros pareciam voar baixo, pois eu conseguia ouvir seus pios claramente e muito perto...Havia tantos sons, tantos cheiros... Puxei a coleira de Skoop que se sentou. Eu tinha dado exatamente 183 passos depois que sai de casa. Já deveria estar anoitecendo.
- Hora de voltar para casa, Skoop.
Se eu pudesse, permaneceria andando até terminar o jantar que teria aquela noite... Se eu pudesse, voltaria a enxergar...
Cheguei em casa minutos depois e fui direto tomar banho. A roupa que eu deveria usar já estava em cima da minha cama. Minha mãe sempre escolhia minhas roupas quando a ocasião pedia.
Passei a mão pelo tecido fino da camisa social, depois pela calça que também parecia ser social. O tecido era confortável, macio.
- Está pronto, querido? - minha mãe perguntou batendo na porta.
- Só mais um minuto.
Vesti a roupa e sequei os cabelos, indo à minha mesa para pegar a escova e escová-los.
Meus pertences em cima da minha mesa eram arrumados corretamente para toda manhã, para que eu soubesse onde encontrar onde encontrar o que eu queria, assim, não havia perda de tempo procurando algo que eu necessitasse.
Era assim, também, com minhas roupas, tênis, escova de dente e alguns objetos coletivos dentro de casa. Na mesa de jantar, eu sentava sempre no mesmo lugar e minha mãe trazia a comida em um prato, era organizado como um relógio. Nove horas era carne, doze horas batatas e assim por diante, era prático.
- Eles chegaram. - anunciou minha mãe pegando minhas mãos e me tirando do quarto.
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Demorei para postar hoje, desculpa gente!Ansiosos para o jantar???
- xoxo, cah!
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my brown eyes|| a wolfstar fanfiction
RomanceHá um ano eu havia sofrido um sério acidente de carro. Meu amigo, que dirigia, havia morrido no caminho para o hospital de parada cardiorrespiratória. Foi difícil se adaptar. No começo, tudo me irritava, principalmente a morte do Grant. Era difícil...