Sink into the wasteland

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Violet não poderia esperar até amanhecer, lhe servir café da manhã e dar-lhe um beijo de bom dia no rosto

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Violet não poderia esperar até amanhecer, lhe servir café da manhã e dar-lhe um beijo de bom dia no rosto. Não podia se dar esse luxo, apesar do corpo coçar quando pensava sobre isso. Ela tentou ser cuidadosa quando tirava a xerife de seus braços e deixava um travesseiro no lugar. Vestiu-se, colocando por cima novamente o disfarce de entregador de pizza (sabe-se lá quando vai precisar novamente dele) e, antes de sair, olhou na direção dela.

Caitlyn estava com os cabelos bagunçados, abraçada ao travesseiro, com o lençol amassado cobrindo as nádegas; a luz da lua iluminava o contorno de seu corpo. Seria difícil, para ambas, esquecer tudo isso. Para sua surpresa, os olhos de Cait se abriram levemente antes que Vi pudesse se virar para abrir a porta.

"Achou mesmo que não ia me acordar? Me subestima, Vi" Ela sussurrou, baixinho.

Violet lhe deu aquele sorriso de lado, sofrido, que a gente dá quando está muito triste mas não quer demonstrar. Realmente tinha subestimado o sono da detetive; não era por nada que havia conquistado esse cargo na polícia de Piltover.

"Eu já vou indo, cupcake"

"Não ganho um beijo de despedida?" Caitlyn sorriu, colocando com a mão os fios de cabelo que lhe cobriam parcialmente o rosto para trás da orelha.

"Um beijo? Ah, não... Eu não quero me apegar" Violet segurou o riso, apesar de sentir o vazio no peito. "Se cuida" A delinquente saiu do apartamento, fechando a porta atrás de si. Caitlyn ficou na cama, encarando a porta fechada, com um pingo de esperança de que ela ia voltar; apesar de saber que não poderia. Jamais poderia.

Violet encontrou a moto escondida e agradeceu por ainda estar por ali. Passou a perna, deu partida e saiu em alta velocidade do estacionamento do apartamento da policial. Lá em cima, na janela, uma mulher de cabelos azuis e semblante triste a observava desaparecer no horizonte.

Vi dirigiu feito louca pela cidade, passou quase atropelando os policiais que monitoravam a ponte de conexão com Zaun. Ela mostrou o dedo do meio, dando risada, quando eles ficaram irritados e tentaram acertar ela. Em zigue zague, terminou a travessia da ponte e entrou nas vielas de Zaun acelerando ainda mais.

A zaunita só parou em frente ao bar, de onde Ekko saiu rapidamente para ver o que estava acontecendo.

"Ei, Ekko!" Ela disse feliz, descendo da moto.

"Onde estava?" O garoto a fuzilou com o olhar.

"Fiz uma visita a Piltover à negócios"

"Foi ver a xerife?" Ele estava incrédulo.

"Meu deus, Ekko, 'cê consegue acabar com o meu mau humor"

"A loucura é de família, né?" Ele zombou, fazendo Violet fazer uma careta.

"Ekko, eu tenho um plano" Violet entrou para dentro do bar com passos rápidos, ansiosos e decididos, com o garoto no seu encalço. Sentou no banco alto do bar e pediu uma dose. "Eu acho que nós somos burros"

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