Sabe, eu não sei como devo sentir certas coisas.
Não sei se admitir vai apaziguar algo.
Prefiro esconder para não causar frustração.
Sendo um covarde que não deseja a solidão.Eu desejei algo de você.
Eu desejei ser seu abrigo mesmo sem a chuva.
Eu desejei ser seu casaco mesmo sem o frio.
Eu desejei ser o espetáculo que te salvaria do vazio.O tempo passou e nada foi dito.
O sentimento não mudou e não foi percebido.
Talvez eu seja um anônimo inconveniente.
Talvez um conhecido displicente.Minha voz não te alcançou daqui.
Meu olhar te seguia ao ver você ir.
Eu queria segurar a sua mão.
E tomar toda a sua atenção.Querer não é poder.
E poder eu não tenho.
No desejo há seu nome.
No histórico seu perfil.É impossível mensurar essa história.
É possível ser feliz pelo seu sorriso.
Queria poder te ter em mais memórias.
Mas devo apagar o que estou sentindo.