Capítulo 16 - Draw the cat eye sharp enough to kill a man

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Hello little gays!

Como estão?

Estamos bem!

Terça feira dos justos que acompanham essa obra prima aqui.

A musica do capitulo é Vigilant Shit da Taylor Swift.

Respirem fundo e boa leitura.

Respirem fundo e boa leitura

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2023 — Seul, KOR

Pela primeira vez Irene estava andando pelos corredores da Baehyun sem nenhum tipo de disfarce para sua identidade. Seus cabelos estavam soltos, sua face livre de qualquer máscara e os saltos chamavam atenção por todos os lugares onde passava, o que era extremamente estressante. Não gostava e não estava acostumada a ter tantos olhares curiosos sobre si.

Tentava ignorar aquela sensação de desconforto e invasão que cada segundo parecia intensificar, sabia que precisaria começar a se acostumar, não era mais a empresa de seu pai, onde às vezes entrava e não passava mais do que duas horas e podia voltar para a sua vida comum. Era, oficialmente, a empresa que dirigiria agora.

A sensação de mudança era algo que lhe incomodava demais, principalmente quando aquilo tudo vinha com a única pessoa de sua família em uma cama de hospital lutando pela vida.

Irene sequer olhava para os lados, seu foco era a sala de reunião com o vidro esfumaçado, onde dava somente para ver sombras se mexendo lá dentro, que a fazia automaticamente se lembrar do conselho que havia recebido de seu pai em uma conversa sobre poder.

"Se um dia você fechar a porta e se sentar, prepare-se, minha filha, você estará dentro da jaula dos leões."

Bae, nas noites em claro analisando as conversas que teve com seu pai, havia notado que Namgyu sempre tinha deixado pequenas dicas que soltava aleatoriamente... ele havia preparado seus caminhos até ali, até quando ela não estava ciente.

Dentro da sala Seulgi estava inquieta sacudindo a caneta em suas mãos e batendo contra o vidro da enorme mesa, a sala estava preenchida por murmúrios e conversas baixas, mas era possível ver a tensão e o caos crescendo gradativamente a cada batida do relógio. Era uma situação completamente atípica, a falta do senhor Bae na ponta da mesa lhe causava um desconforto enorme, além de muita insegurança, principalmente pela aparente tranquilidade de Jungtae, o intitulado CFO, diretor financeiro, conversando com sua assistente.

- Ele me parece feliz demais. – Escutou a voz baixa ao seu lado e se virou encarando Moonbyul, a líder de sua equipe e seu braço direito.

Desviou o olhar para seus ombros e ambas encararam Jung-tae, este que sorriu quase de forma encantadora, agradecendo o café que a secretaria havia entregado.

- Estou apreensiva. – Seulgi murmurou. – Preocupada também.

- Você sabe que é a próxima na linha de sucessão, o Sr. Bae idolatra o seu trabalho, eles não... – Byul sacudiu os ombros em uma direção sugestiva, falava do homem. – Ele não faria isso com você.

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