Capítulo 27

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Ao mesmo tempo...

Antes que alguém pudesse responder, Deus levanta os braços e nesse momento Abaddon e Lilith se encontraram num enorme quarto, num quarto que mais parecia um cofre.

Todo o quarto era decorado com outro, pareciam pétalas de ouro cobrindo as paredes que pareciam serem feitas de metal blindado, o chão também coberto com as mesmas pétalas de ouros, num chão também de metal blindado.

-Eu morri? Estou num sonho com tanto ouro a minha volta? – pergunta Lilith sorrindo.

-Só se for um pesadelo para ter morrido e te trazido para o meu paraíso, que mal fiz eu? Fui assim tao mau para não me conseguir libertar de ti?

-Não sejas assim tao mau, tu la no fundo me amas.

Abaddon simplesmente suspira e não diz mais nada, ele sabe que discutir com Lilith é pior que discutir com uma parede.

Como em todos os outros quartos via-se as tradicionais pirâmides, mas desta vez as pirâmides eram de moedas e ouro tudo empilhado.

-Olha que maravilha, tanto ouro. – diz Lilith quando pega num anel de ouro.

-Então como eu fico? – pergunta Lilith

Sem Abaddon dizer uma única palava Lilith continua.

-Diz-me se o ouro não é o melhor amigo de uma mulher?

Passando um bocado Lilith vê um colar de ouro com uma enorme safira como pingente, esse pingente rodeado por diamantes.

Ela então pega no colar e o coloca a volta do seu pescoço.

-E este que tal? Aí como os diamantes são mesmo o melhor amigo da mulher.

-Tu ainda ao bocado não te dizes que o ouro é que era?

-E então? A mulher não pode ter mais do que um melhor amigo?

Abaddon volta a suspirar sem responder nada.

Lilith continua vasculhando tudo, continua procurando mais acessórios que pudesse usar.

Abaddon começa sentindo uma terceira presença.

Mas Lilith estava tao distraída que tudo lhe passava despercebido.

-Lilith sentiste isto?

-A única coisa que senti foi este ouro todo pelos meus dedos.

-Não estou a falar disso, anda mais alguém por aqui.

-E depois?

-E depois?

-Este ouro chega para todos os três e ainda sobra.

-Tu não estas a entender. – disse Abaddon suspirando sem que a Lilith ouvisse essa última frase

Mas os dois continuaram percorrendo aquele lugar.

Aquele quarto que mais parecia um cofre.

Ate que chegaram a um lugar e ambos pararam, os olhos de Lilith começaram a brilhar com o espanto que acabara de ter ao ver o que acabara de ver.

Uma montanha enorme de ouro estava mesmo a sua frente parecia que derreteram toneladas de ouros e os amontoaram num único sítio esperando solidificar ate que formou uma montanha.

Mas nesse momento, a montanha começou-se a mexer, e vira-se para eles mostrando uma face.

Os olhos eram puros diamantes com pequenas safiras formando a iris dos olhos, a língua parecia um enorme rubi e os dentes quartzos pontiagudos.

Ele olha em direção a Lilith.

-O QUE FAZES COM O MEU OURO?!!! – grita ele.

-Isto tudo é teu? São só duas peças não te vão fazer falta.

-EU SOU A AVAREZA E TUDO AQUI É MEU E NADA PODE SAIR DAQUI EU PRECISO DE TODAS E QUALQUER PEÇA DE OURO QUE AQUI MANTENHO. – respondeu ela gritando de novo.

Nesse momento ela empunha um punho e o atira em direção a Lilith.

Mas, Abaddon, num flash, consegue desamanhar a sua espada e com um único golpe corta o braço dela.

E sem parar começa ferindo a criatura, sem sequer esta se ter apercebido.

-Tu pensas qui isso me fez algo?

Mal ela acaba dizendo isso ele acaba de encaixar a espada na cintura e ela começa-se a desfazer em pedaços sem vida.

-Meu herói, me salvaste. – Correu Lilith em direção a Abaddon.

-Nem venhas, eu fiz isto para podermos sair daqui.

-És mesmo mau, o Abaddon de sempre.

Lilith cruza os braços enquanto faz birra. E do nada o chão começa-se abrindo e começam os dois a cair.

-Aí o meu rico ouro!!! – exclama Lilith chorando ao ver aquele ouro todo a desaparecer.

E num pescar de olhos estão a onde estavam antes de entrar naquela sala.

E no mesmo momento em que isto tudo acontece...

Conflito esta com a mão no pulso o fazendo rodar como quem se prepara para algo.

-Bem parece-me que viemos parar ao quarto da soberba. – diz Fúria.

-Um quarto tao vazio só pode ser o dela, ela sempre acha que nada é bom suficiente para ela então prefere não ter nada.

O quarto parecia estranhamento e parcialmente destruído.

Nada típico dos outros quartos.

As pareces via-se um monte de cores.

Num pedaço verde.

Noutro azul.

Em outro vermelho.

E assim ia.

Parecia que alguém andou a experimentar um monte de possibilidades e nenhuma deu resultado.

O chão, era uma mistura de materiais.

Alguns pedaços eram de madeira.

Outros de metal.

E outros de azulejo.

E assim ia.

Ouvia-se ao fundo.

-Não, Não, Não. Nenhum destes é suficiente para mim.

Fúria e Conflito se aproximavam da criatura.

E quando mais se aproximavam, mais se ouvia

-Não, não, não. Ainda não serve.

Notava-se que a criatura estava irritada de nada ser o suficiente nada a satisfazer.

-Eu o ser mais poderoso do universo preciso só do melhor de tudo para mim.

Nesse momento conflito liberta uma gargalhada enorme.

-Quem se atreve a rir de mim?

Mal a criatura se vira para eles e Fúria salta na direção da criatura lhe cortando a cabeça com a sua lamina.

-Não sabes manter a boca fechada? – Fúria repreende Conflito.

-Mas não a mataste? Pronto isso é o que importa.

-És sempre tao descontraído que até me da inveja.

-Por isso é que eu sou casado contigo.

diz conflito sorrindo enquanto o quarto desaba e eles voltam para onde estavam todos os outros.

Neste momento todos os sete pecados tinham sido derrubados.

Todos se unem prontos para enfrentar Deus de uma vez por todas sem mais jogos sem mais inimigos a não ser Deus.

O Coração InfernalOnde histórias criam vida. Descubra agora