Ilhada!
Rodeada por água salgada que queima.
Entre uma selva de monstros, medos e da selvageria: eu.
Galhos, cipós, troncos, musgos, pedras, que bloqueiam meu caminho, se prendem aos meus pés me cortam.
Cortam meus dedos, meus braços, minhas pernas, cortam meu rosto. Eu sangro e ardo e grito e choro.
Ilhada!
Sozinha.

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2022
Short StoryO ano de 2022 em cenas. Usando- me de crônicas, poemas, narrativas... Um início regado a tristeza, álcool e perdas.