o paradeiro da minha mulher

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Pov s/n

Fiquei alguns minutos em silêncio, pensando sobre o que faria.

O homem a minha frente disse que não queria me mata, então o que ele queria? Apenas me conhecer como disse? Isso parecia ser mais uma mentira do que uma verdade.

O mesmo me encarava parecendo tentar ver a minha alma e todos os meus pecados, mas não ficaria intimidada por isso.

S/n: não estou entendendo o que você quer comigo então. - digo sendo sincera -

??: queria te conhecer para decidir se te ajudava ou não. - diz sério, mas parecendo verdadeiro -

S/n: me ajudar? Por que? - pergunto realmente não entendendo nada -

O cara me sequestra e diz que quer me ajudar, deve ter fumado maconha para falar uma coisa dessas.

??: o motivo não interessa, você quer ajuda ou não? - pergunta parecendo um pouco irritado com aquilo tudo -

Fico o pensando por alguns segundos, ele me sequestrou e agora está querendo me ajudar, isso é bastante doido e estranho, mas nas minhas circunstâncias aceitar ajuda não seria de má ideia.

Ainda mais que não é todo dia que você recebe uma proposta dessas, vinda do sobrinho do seu inimigo.

S/n: ok, eu aceito. - digo não tendo muitas escolhas -

O mesmo para ao meu lado e desamarrra as cordas que me prendiam.

Meus pulsos e braços doíam por terem ficado naquela posição.

Ele se abaixa ao meu lado desamarrrando o meus pés, assim que estou totalmente livre me levanto.

Pensei em dar um chuto no anão e sair correndo, mas decidi que não faria isso por enquanto.

S/n: qual o seu nome - pergunto curiosa -

Sabia que o sobrenome deveria ser ackerman, mas não sabia ainda seu nome.

??: Levi. - diz simples -

S/n: já que você se voluntáriou a me ajudar, preciso que você me ajude a descobrir se minha namorada está bem. - digo enquanto observo o mesmo levantar -

Levi: se o kenny tiver com ela, não posso garantir que a mesma esteja bem. - diz imdo em direção a porta -

S/n: estão eu espero que ele não esteja com ela. - sussuro baixo -

Levi: vamos, pirralha. - diz me esperando na porta -

Apenas aceno com a minha cabeça, enquanto peço mentalmente para que ela esteja segura.

Odiaria saber que Hange corre perigo por minha culpa, que talvez nunca mais a visse novamente.

Saímos daquele apartamento que não era nada luxuoso, entramos em um jeep renegde preto, peço para Levi me levar ao hotel, com esperanças de que minha namorada ainda estaria a me esperar.

Mas tínhamos um combinado, se uma sumisse por duas horas depois de ter feito um golpe desse nível era para ir embora, desaparecer sem deixar pistas, sem olhar para trás.

Quando chegamos ao hotel pudemos ver um grande alvoroço em sua frente, carros de polícia e pessoas curiosas era o que mais tinha.

Meu coração se apertou com aquela imagem, na minha cabeça apenas pedia que fosse uma coincidência e que aquilo não tivesse nada haver com a Hange.

Mal esperei que o carro parasse para sair correndo em direção aquela multidão, me aproximei até onde a fita me permitia ir.

S/n: o que aconteceu? - pergunto para uma mulher que estava ao meu lado -

Mulher: pelo o que parece dois homens foram assassinados por uma hóspede, mas a polícia não conseguiu a prender, pois a mesma acabou fugindo. - diz e percebo o crachá em seu pescoço, a mesma era jornalista - você tem algum parente hospedado aqui? - pergunta curiosa -

S/n: não..apenas fiquei curiosa, vi essa multidão toda e resolvi ver o que estava acontecendo. - digo com um falso sorriso -

Ela concorda sem perguntar mais nada, então aproveito a oportunidade para sair de fininho dali.

Levi: então descobriu alguma coisa? - pergunta quando entro dentro do carro novamente -

S/n: apenas que Hange matou dois homens. - digo e ele parece um pouco surpreso - 

Estava orgulhosa que ela pensou em usar a minha arma, mas algo errado poderia ter acontecido e agora ela poderia estar machucada.

Pensar nisso me dava vontade de chorar, me sentir impotente diante dessa situação, não poder proteger a Hange era uma sensação muito ruim.

Odiava chorar na frente dos outros, não conseguia demostrar emoções de tristeza, isso acontecia até mesmo com a Hange que era a minha namorada.

S/n: e ago..- sou interrompida por seu celular chamando -

O mesmo pega o celular e pude ver o nome kenny, ou seja, o mesmo estava ligando para Levi.

Levi atende o celular e conversa normalmente com o tio, como se eu não estivesse ao seu lado ou como se não estivesse me ajudando.

Minha vontade era pegar o celular e perguntar aonde Hange estava, o xingar e o amaldiçoar, mas me segurei, o elemento surpresa podia ser bem eficiente na maioria das vezes.

S/n: o que ele disse? - pergunto assim que ele desliga o celular -

Levi: ele quer que eu te procure e a leve até ele. - diz começando a dirigir - ele também está bastante irritado por sua namorada ter matado dois dos capangas dele. - diz com um sorriso quase imperceptível, parecia estar achando divertido aquela situação toda -

S/n: temos que bolar um plano então, Hange está por aí correndo perigo.- digo séria -

Levi: já pensei nisso. - diz simples, enquanto prestava atenção a sua frente -

Sem ter nenhuma notícia do paradeiro da  Hange ficava cada vez mais desesperada, minha vontade era de gritar, mas não ia fazer isso, pelo menos não agora.


Contínua...

Espero que vocês tenham gostado do capítulo.

Até o próximo capítulo.

Kiss😘😘

Poker Face (hange×leitora)Onde histórias criam vida. Descubra agora