Levi's pov
Olhei o caos ao meu lado com grande indiferença, faces tomadas pela revolta, caretas horrendas que faziam um embrulhar no meu estômago, com a mão trêmula segurei a figura retangular aproximando-a do bolo da destruição, o motivo de toda aquela guerra. Mas agora, aquela seria a cartada final...
- Uno! - gritei jogando o 7 verde em uma linha entre o "puto" e o feliz.
- Nãooo! - Armin se jogou no chão dramatizando uma crise de parkinson. Ou ele 'tava invocando algo, não sei dizer.
- Isso é ladroagem! Quer ir pra cadeia de novo, 'gnomio? - Annie apontou o dedo na minha fuça, e eu pensei seriamente em arranca-lo com uma mordida, mas foi apenas um pensamento, não vou sujar minha boca com sangue de cabrita.
- Ladroagem nada! Não é minha culpa se vocês são ruins!
- Não se preocupem tropa! Eu tenho a salvação. - Historia- Barbie de Taubaté para os próximos- olhou para mim com um sorriso de trancar o cu. - Compra mais quatro, otário!
Olhei para ela com cara de bunda. É death note... Mais uma pra lista. Puxei quatro cartas do bolo com mais calma que o buda. Paciência sempre, o assassinato vem depois.
- Ele 'tá calmo demais, tenho medo. - fez o sinal da cruz.
- Sempre fui calmo, He-man. É de nascimento. - sorri que nem um anjo, e- na minha cabeça- ao fundo uma harpa era tocada, e uma luz branca saia do teto rodeando todo meu corpo.
- Calmo que nem um pinscher. - Annie sorriu e me mandou um beijinho no ar. Peguei o "beijo" e coloquei na bunda, porque beijo na bunda é raro, mas toca o cu da gente.
- 'Tô com fome de brigadeiro... - disse Historia com um sorriso inocente nos lábios. - Vi, faz brigadeiro 'pra mim?
- Eu não, não sou teu empregado. - falei fazendo questão de deixar toda a minha indignação evidente, eu que não vou levantar meu bumbum dessa almofada macia 'pra fazer brigadeiro, 'mó preguiça.
- Mas se você não fizer brigadeiro eu vou ter que te comer... - colocou o cabelo atrás da orelha fazendo a Debby Ryan.
- Gente? E o jogo? - enquanto falava Armin deu um tapa fraco na cabeça da nariguda, que tentava descarandamente ver as suas cartas. - Sai, porra.
- Como eu vou raciocinar no jogo com a minha barriga roncando que nem um trator? - a loira se jogou no colo de Armin com lágrimas falsas nos olhos, a globo 'tá perdendo essa atriz. - Se o Levi fizer brigadeiro a gente maratona Kim possible.
- Opa, fazer brigadeiro? Já tô indo. - levantei que nem um jato correndo para a cozinha enquanto minhas pantufas de patinho faziam barulho. Kim possible era minha religião - junto com ursinhos carinhosos -, principalmente quando a Shego aperecia, que mulher perfeita, quero ser que nem ela quando eu crescer.
Coloquei os ingredientes- leite condensado, creme de leite e nescau- na panela, liguei o fogão me imaginando em Ratatouille e mexi a mistura com a colher de pau. Quando o brigadeiro começou a borbulhar, diminui o fogo e continuei mexendo até a consistência me agradar. Passei da panela a um prato fundo, e enquanto esperava esfriar lavei e cortei alguns morangos colocando-os em um potinho. Polvilhei um granulado que achei no armário da Historia em cima do brigadeiro, e peguei quatro colheres do escorredor. Limpei o que eu tinha sujado. Trouxa? Sim. Porco? Nunca.
Levei o rango para a sala vendo os três loiros ajeitados no sofá em uma sala totalmente limpa, ai que orgulho dos meus gafanhotos. Apoiei o brigadeiro na mesinha de centro, e só vi um vulto amarelo passar por cima de mim e pegar uma colherona e encher a boca.
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Tanquinhos da casa ao lado
FanfictionLevi "Ele é um idiota por achar que eu quero sentar nele... 'Tá legal, eu quero sentar nele, mas a culpa não é minha! É dele por ter aquele corpo magnífico que eu daria de tudo só pra sentir sobre minhas mãos, já consigo sentir os gominhos maravilh...