27.

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dois meses depois...

𝗔𝗔𝗥𝗢𝗡 𝗟𝗜𝗘𝗕𝗥𝗘𝗚𝗧𝗦 !

Cloe vem se sentindo mal já tinha alguns dias, e confesso que nem preciso dizer que já suspeito de algo é esse algo me deixa animado, ela vem sentindo tontura, está com uma fome infinita, não que eu esteja reclamando, afinal amo levar ela para comer nos lugares, ela anda reclamando demais e com pouca paciência, sempre que estou por perto ela quer ficar pele a pele, se vocês me entendem.

— cheguei amor. — deixo um beijo em sua bochecha e vou para pia da cozinha, para lavar minhas mãos.

— aaron. — escuto sua voz manhosa e a olho. — tô com dor de cabeça, já tomei remédio e até agora nada.

— quer tomar um banho? talvez te ajude relaxar e descansa um pouco. — ela apenas concorda com a cabeça esticando os braços na minha direção.

a pego no colo e vou para o banheiro, tiro minhas roupas e ajuda Jones com a sua, logo entramos no box e ligo chuveiro.

a abraço por trás enquanto a água cai sobre nós, encaixo meu rosto na curvatura do seu pescoço e coloco minhas mãos em sua cintura.

durante esses dois meses aconteceu muita coisa, a minha mãe  acabou descobrindo sobre a gente e abriu a boca para o pai de cloe, ele ficou putao com a gente, tivemos até que sair de casa, minha mãe não queria deixar mas logo o pai de cloe fez a cabeça dela, agora moramos sozinhos, sim uma história longa, mas estamos dando nosso jeito.

ainda estamos indo para escola de manhã, a tarde eu trabalho em uma oficina e cloe acabou arrumando um emprego em uma loja de roupa.

estamos ficando na casa do meu falecido pai, ela tá no meu nome, então trouxe cloe pra cá, porque querendo ou não, ela tá comigo nessa e não posso deixar-lá sozinha, ainda mais se ela estiver grávida mesmo.

tomamos banho rápido até, não rolou nada demais, meu bebê realmente parecia mal.

— deita aqui comigo? — a mais nova fala após ver eu saindo do banheiro, ela nem se vestiu ainda, está seca e pelada na cama.

— eu deito, meu amor. — tiro minha blusa ficando apenas com o short e deito ao seu lado.

coloco mão em sua testa para ver se está com febre e não estava, graças a deus.

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ja estava de manhã, cloe estava adormecida nos meus braços ainda, deixo um beijinho em sua testa e a solto, me levanto e paro em frente a cama, vejo sua barriguinha crescer e diminuir por causa da respiração, e se ela estiver grávida mesmo?

coço minha nuca, imagina um mulequinho igual a mim? ou uma menina igual a jones, nego com a cabeça e vou pro banheiro, faço minhas higienes e volto, coloco uma calça jeans e uma blusa branca larga.

volto pra perto da cama e vejo minha mulher se espreguiçar, sorrio.

— bom dia, amor. — deixo um beijinho em seus lábios.

— bom dia, lindo. — seus lábios se tornam em um sorriso.

— está melhor?

— estou sim. - vejo a mesma se sentar na cama. — obrigada por ter cuidado de mim ontem.

— não precisa agradecer, você sabe que eu faria e faço de tudo por você. - sorrio. — mas agora vamos levantar.

— queria poder ficar o dia todo com você, mas, temos trabalho. - a mais nova bufa.

— eu sei, meu amor. Mas daqui a pouco chega as férias e podemos ficar o dia todo junto. - ela apenas concorda com a cabeça levantando da cama. — hoje vou sair mais cedo, podemos ir ao mercado, o que acha?

— acho uma ótima ideia, precisamos fazer algumas comprinhas.

— certo, passo aqui para te buscar. - deposito um selinho em seus lábios e me levanto.

vou até a cozinha e preparo nosso café bem reforçado, para que cloe não fique com fome depois, logo vejo a mesma entrando na cozinha com um vestido longo roxo, seu cabelo preto que agora está enorme, pois, quando a conheci eles eram curtos. O mesmo está molhado, cloe está com uma leve maquiagem que posso reparar, impressionante que se ela estiver o mais simples possível ela continua sendo a mulher mais linda desse mundo, sou muito apaixonado nela, meu sonho é casar com ela, poder ter uma família e que ela me aguente até quando estivermos velhos, porque eu com certeza não quero me separar dela.

— que cheiro delicioso. - escuto sua voz e paro de encarar-lá.

— você está linda, princesa. - sorrio e ando até sua direção, a abraço.

— obrigada, meu amor. - vejo um enorme sorriso em seus lábios e os beijos.

era um beijo calmo, mas era o mais apaixonante de todos, poderia beijar eles sempre que não iria me cansar. separo nossos lábios e seguro seu rosto a olhando ofegante.

— eu te amo. - falo encarando seus olhos castanhos.

— eu te amo muito, obrigada por ter aparecido na minha vida.

— eu que agradeço por isso, por ser essa pessoa que é e me fazer amar. - roço meu nariz no seu. — agora vamos comer se não iremos nos atrasar.

terminamos de comer, logo dirijo até a escola e cloe coloca minha mão em sua barriga

— amor. - a olho rapidamente. — acho que estou grávida. - escuto sua voz baixa.

— será? está sentindo algo?

— depois da nossa relação que você gozou dentro, eu não tomei o remédio no horário certo, desculpa, mas acabei esquecendo o horário. - estaciono em frente à escola.

— está tudo bem amor, se você estiver grávida mesmo, não tem problemas, isso será uma maravilha. - sorrio deixando um selinho em seus lábios.

— 📬 𝗡𝗔𝗢 𝗦𝗘 𝗘𝗦𝗤𝗨𝗘𝗖𝗔 𝗗𝗘 𝗩𝗢𝗧𝗔𝗥 !
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𝗠𝗲𝗶𝗼 𝗜𝗿𝗺𝗮𝗼𝘀.Onde histórias criam vida. Descubra agora