Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
• Katsuki pov's on •
Era de manhã quando me levantei, lá para as 07:00 horas ou algo assim. Na noite anterior acabei não descendo pro jantar, já que sem querer dormi de cansaço, mas acho que nem mesmo houve um.
Enfim, assim que acordei a primeira coisa que fiz foi fazer minha higiene matinal, logo descendo para o café da manhã que meu velho preparava antes de sair para o trabalho, hoje era sábado então não havia escola.
Assim que me sentei a mesa pra comer pude finalmente perceber que, além da minha mãe que comia calada, Izuku também estava lá ao seu lado calado. Eu nem mesmo havia o percebido no cômodo, e quando olhei para ele senti um calafrio passar por mim, nunca havia visto aquele olhar no Deku.
Seus olhos estavam....mortos, seu olhar era mórbido e eu me senti estranho o encarando enquanto ele fixava seu olhar no prato vazio em sua frente sem tocar em nada. Eu nunca o havia visto assim, era uma sensação estranha e que me obrigava a desviar o olhar em desconforto.
O café da manhã por incrível que pareça foi silencioso hoje, diferente de todas as manhãs, e assim que finalmente todos terminaram saímos da mesa. Meu velho foi trabalhar enquanto minha velha e Izuku voltavam para seus respetivos quartos, onde na verdade Deku não tocou em literalmente nada que estava exposto a mesa.
Sem muito o que fazer então apenas voltei pra meu quarto também, aquela situação toda era completamente estranha e desconfortável e eu estava ficando cada vez mais irritado com aquilo.
Katsuki: Tsk, merda. - Disse me jogando na cama.
. . . . .
• Quebra de tempo •
Mais uma vez dia seguinte, dessa vez todos nós acordamos mais cedo para o enterro da tia Inko. O clima daqui de casa estava pesado, ninguém falava nada e eu também sentia que não tinha o direito de o fazer.
Nós saímos todos de preto no carro da velha em direção ao cemitério que tia Inko seria enterrada, Deku mais uma vez seguia com aquele olhar mórbido pra tudo e até agora não ouvi o som de sua voz.
Estava chovendo, então saímos do carro cada um com seu guarda-chuva individual. Quero dizer, meus velhos dividiam um e eu e Deku ficamos com os outros dois que sobraram, mas ele pouco ligou pra aquilo e entrou primeiro que nós no local se molhando inteiro.
A cerimônia foi triste, eu odiava coisas assim, mas em respeito a mais velha fiquei lá por todo o momento.
Olhando pro Deku....não, pro Izuku, eu pude ver o quão quebrado ele estava. Nem mesmo chorar ele chorava, e até agora encarava tudo se molhando na chuva que caia. Eu queria fazer algo, mas meu orgulho não deixava sequer eu me mover, e eu tinha a sensação de que não deveria depois que tudo que fiz.
