𝗢𝗵 𝗦𝗵𝗶𝘁!

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- Ganguezinha de merda? - Neymar se afastou de mim e o vi ficar irritado

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- Ganguezinha de merda? - Neymar se afastou de mim e o vi ficar irritado. - Você está ciente do que você está dizendo? Ou melhor, você está ciente de quem nós somos? Do que nós somos capazes? Garota, eu criei tudo isso, e uma coisa que me deixa puto é alguém cagar numa criação minha, The Canadians passou a ser uma das gangues mais temidas e olha que muitos nem sabem quem realmente são membros. Você está nos subestimando e isso é algo muito arriscado para a sua vida, tem noção disso? - Um silêncio se criou, eu apenas o olhava. - HEIN PORRA, TEM NOÇÃO DISSO? SE EU TE PERGUNTAR ALGO, VADIAZINHA DE CAMELÔ, TU ME RESPONDE. - Neymar se alterou. - Depois a gente mata, e ainda é considerado crime, eu não entendo isso. - Ele disse, totalmente "emputecido".

- O que menos importa na minha vida é essa gangue de vocês... - Falei algo, finalmente.

- Você é caso raro. Em vez de quer estar na minha cama, está me desafiando e implorando sua morte.

- Eu nunca ia querer estar na sua cama, Ney, você é sujo, podre e de gente assim eu quero distância... - Levantei do sofá, e tentei me afastar o máximo de Neymar, mas ele me puxou com toda a força do mundo e mais uma vez a distância entre nós era mínima.

- Tem certeza? - Ele disse e logo apertou minha bunda, aquilo me deixou com mais raiva ainda. - Você é gostosa. - Ele sussurrou em meu ouvido. - Podia ser mais umas das minhas vadias. - Agora ele havia extrapolado, afastei-me dele e com toda a coragem e foça do mundo, lhe dei um tapa no rosto.

- SUA VADIA DE CAMELÔ. - Ele gritou com uma das mãos no lado do rosto atingido. - Você está brincando com a sua vida né? Mas aproveite, porque hoje você teve sorte, não estou a fim de te matar e depois ainda ter que esconder seu corpo. Eu vou dormir, e quando eu acordar não quero mais nenhum rastro seu aqui. - Ele disse se controlando.

- Você não sabe o quanto estou feliz em ouvir isso. - Falei indo para o famoso sofá, assim que o sol raiasse, o que não faltava muito, eu me mandaria dali.

[...]

Três dias se passaram e tudo o que havia acontecido não saía da minha cabeça, pensei até denunciar aquela ganguezinha para a polícia, mas eles são espertos demais, eu estaria apenas moldando minha morte. Fui obrigada a pisar no meu orgulho e voltar para a casa, fiquei de castigo, claro. Meu pai fez um discurso dizendo que o fato de eu ter saído de casa havia sido um exagero e blá blá blá.

Estava em minha cama, lendo algo desinteressante que havia naquelas revistas sem graça que eu adorava comprar, vai entender, a tristeza batia quando eu me lembrava que só havia mais duas semanas de férias. O telefone tocou.

- E aí putinha de GTA, já está na esquina? - Era Manu, minha melhor amiga.

- Claro, até porque minha esquina é de outro nível, tem até telefone residência...

- Vai te foder, Bruna. Você não atendia a droga do seu celular, então liguei para o telefone residêncial ué.

- ok, fala...
- Vem aqui, preciso de companhia, estou me sentindo tão sozinha. - Manu fez drama.

𝗣𝗼𝘀𝘀𝗲𝘀𝘀𝗶𝘃𝗲 ‒ 𝗡𝗲𝘆𝗺𝗮𝗿 𝗝𝗿Onde histórias criam vida. Descubra agora