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Lilly Summers, filha da prefeita de Nova Iorque. Otimista, ama vestidos, salto alto, tempo de qualidade e o seu patinho de estimação. Tem um namorado incrível e um coração enorme. Tudo isso é verdade. Tirando a par...
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Quando a aula acaba, ao chegar em frente aos portões de casa caminhando, sou surpreendida por Dominic, que me espera apoiado no capô do seu carro prata. Nós entramos na mansão Summers e subimos direto para meu quarto, evitando eventuais encontros com meu irmão mais velho, Saymon, que provavelmente nos visitaria hoje.
— Meu irmão não vai fazer nada, Dom — conto rindo, e na mesma hora Dominic tranca a porta, se joga na cama e me puxa pela cintura.
— Da última vez quase me jogou da escada, é melhor não arriscar.
— Bobo — Rio, deixando minhas mãos sobre suas bochechas. — Tenho que ir para a academia em trinta minutos. — Acaricio seu rosto ao mesmo tempo que Dominic revira os olhos em desaprovação.
— Você e seu vício por exercícios físicos. — Começa a rir, passando a perna por cima do meu quadril. — O que acha de cabular hoje?
— Vamos a um parque? Ou podemos ir ao cinema? — Proponho toda empolgada, recebendo um balançar de cabeça em resposta, como se aquilo fosse um absurdo.
— Pensei em tentarmos ir a um motel e...
— Ah... — Tento não demonstrar estar decepcionada, enquanto afasto meu rosto. — Podemos ir ao cinema hoje e marcar isso para outro dia? — Sugiro, já que nossos últimos três encontros envolveram sexo.
É o que casais fazem, não é?
Era para o sexo ser algo prazeroso e agradável, mas para mim não é nem um pouco confortável. Nunca "chego lá" transando com Dominic, e sempre minto quando ele já parece aborrecido. Dom tem focado toda sua atenção nisso, nos fazendo perder toda a diversão e lazer de um relacionamento, como se de repente tudo se resumisse apenas a sexo.
— Sabe que eu sempre durmo em filmes, Docinho. — Faz uma careta. — Ainda mais se tratando dos filmes que você gosta.
Cerro a mandíbula e aperto os lábios um no outro antes de declarar:
— Certo, mas não vamos transar hoje, muito menos ir a um motel.
Ele concorda, se afastando um pouco mais. Já faz um tempo que nossa relação está assim, e sempre que entro no assunto, meu namorado simplesmente foge. Paralelamente, ignorar as coisas não é comigo; se algo me incomoda, eu vou querer dizer.
— Dominic, precisamos conversar.
O garoto recebe algumas notificações no celular, as conferindo no mesmo segundo. Como não presta atenção no que eu disse, apenas me sento na cama, soltando um suspiro.
— Preciso ir... Meu pai pediu uma ajudinha com os assuntos de um projeto, vejo você amanhã. — Antes que me beijasse, me levanto da cama, arqueando as sobrancelhas e cruzando os braços.
— Vai me buscar amanhã?
— Acho que não vai dar, devo me atrasar para a aula.
Dominic se levanta, destrancando a porta e sai com pressa e medo antes que tope com Saymon pelos corredores.
