Realização de um sonho

2 0 0
                                    


Mckinney, Texas, EUA.

6:35 a.m.

Point of view: Shawn Mendes

Independente do dia está nublado do lado de fora da janela, com as nuvens insistindo em esconder o brilho do sol, eu acordei radiante, pois hoje, vinte e oito de Julho de dois mil e dezessete, tudo vai mudar. E se você quer saber o porquê eu irei te contar.

Foi há exatamente dez dias atrás, dia dezoito de Julho, que eu recebi um e-mail, mas não foi um e-mail qualquer, o mesmo tinha como remetente a FIU, Universidade Internacional da Flórida, uma das universidades mais incríveis que existe na Florida, um sonho de qualquer aluno. Nela estava o comunicado de que eu, Shawn Peter Raul Mendes, havia sido aceito para o curso de medicina. Vocês tem noção do quanto eu estou feliz?

Depois de olhar pela décima sexta vez no espelho do banheiro, para ter a certeza de que eu estava apresentável, eu respirei fundo e fui pegar minha mochila, na qual tinha minhas coisas mais pessoais, só para não correr o risco ter alguma coisa extraviada. A peguei, coloquei nas costas, peguei também meu celular e sai do meu quarto, desci as escadas e cheguei a sala, aonde encontrei minha mãe e meu padrasto a minha espera.

― Vamos, filho, vamos chegar atrasados. ― Karen, minha mãe, me chamou.

― Temos que chegar ao aeroporto antes das nove, seu voo sai às onze. ― Finn , meu padrasto, me apressou olhando para o relógio.

― Sim. Sim. Vamos! ― apressei-me em ajeitar minha mochila em um ombro, minha mala de mão em outro e puxar uma das malas de roda.

Eu sei, vocês devem está pensando , porque ele está levando tanta coisa? Meus caros, eu estou indo para morar em Miami, claro que voltarei para visita-lo, mas até o final da minha graduação eu ficarei lá, então estou levando tudo, ou quase tudo.

Sai logo atrás de Finn, que levava minha outra mala, o céu denunciava que viria chuva, e isso, é claro, deu a oportunidade para que Finn desse seu alerta:

― Temos que nos apressar. ― ele disse enquanto colocava as malas no porta-malas. ― se não pegaremos chuva no meio do caminho, fora que eu ainda não estou com os pneus de chuva. ― alertou enquanto assumia seu lugar no volante.

― Sem exageros, Finn, é só uma chuva de verão, estamos no final de Julho, as portas do outono, é claro que haverá essas chuvas. ― minha mãe se pronunciou enquanto colocava o cinto de segurança.

― Não custa nada prevenir. ― Finn murmurou.

Sorri fraco, pelo seu exagero e me acomodei no banco de trás, a viagem não seria muito longa, cerca de uma hora, se não pegássemos transito, então dava tempo de tentar relaxar. Peguei o celular, que estava no bolso, procurei os fones de ouvido que estavam na mochila, pluguei no celular e selecionei minha playlist no Sportify, assim me permiti fechar os olhos e relaxar.

8:00 a.m.

Desperto rapidamente quando ouço minha mãe falando um pouco mais alto, pisquei algumas vezes e me ajeitei no banco. Olhei no visor do celular e vi que já eram oito da manhã, bom, provavelmente pegamos transito, pois já deveríamos está em Dallas a muito tempo. Falando em Dallas resolvi dá uma olhada pela janela, e vi que já havíamos chagado, mais precisamente estávamos na entrada da cidade.

― Acho melhor passarmos em uma cafeteria antes de seguirmos para o aeroporto. ― minha mãe comentou. ― um certo alguém deve está com fome, já que não tomou o café da manhã. ― disse se referindo a mim.

Ri fraco. Eu disse que havia acordado disposto, mas não cedo. E ela tinha razão, eu necessitava comer algo decente antes de entrar no avião, porque, sinceramente, aqueles lanchinhos de avião são horríveis.

Bad ReputationOnde histórias criam vida. Descubra agora