01- O navio

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- pai.

dois homens agarrarão seus braços violentamente, a carregando de volta a sala que tinha acabado de escapar, ela debateu-se o máximo que pode.

- o que fez com ele? - falou desconexa a mulher,  o lugar era escuro e sombrio, a silhueta de um homem conhecido estava observando tudo parado, como se já visse isso tantas vezes que entediava.

- Daniel, Daniel, onde esta ele? - suplicou tentando se desvencilhar dos homens, mas era inútil. - Elliot o que fez com ele? - ofegava pesado, implorando por um relance de ar como se estivesse se afogando cada vez mais fundo. - onde está o meu filho? - gritou.

o homem que observava aproximou-se devagar de sua visão e sussurrou rouco, cansado pela idade, era seu pai, o reconhecia.

- acorde.

Levantou-se em um solavanco, ofegante, parecia que alguém tinha apertado seu pescoço até lhe faltar ar nos pulmões, ela reconhecia a sensação.

mas não estava sendo enforcada, apenas um pesadelo, como tantos que vinha vindo tendo, Anastasia olhou a redor a irmã estava no espelho ajeitando as mangas nos pulsos, observando se as marcas apareciam, mas voltou sua atenção a irmã mais nova que acabará de acordar.

- acordou, pensei que teria de te emburra da cama para desperta. - olhou repreensiva, mas sorriu logo em seguida, acolhedora como Maura sempre foi. - outro pesadelo. - perguntou a mais velha colocando-se de joelhos diante da cama.

- sim, mas nada que vale apena lembrar. - levantou-se finalmente, sendo seus passos seguidos pelo olhar da irmã.

Anastasia evitou caminhar por perto da escrivaninha, mesmo que sua atenção estivesse presa nela, livros de anatomia humana estavam espalhados pela mesa, assim como avista a carta do seu irmão, que mesmo tenha lindo um milhão de vezes, ainda lhe parecia um enigma.

o que estavam fazendo aqui, nem mesmo ela sabia por que tinha entrado nesse navio tão convictamente.

Na verdade, ela não se lembrava de ter tido essa convicção, na verdade não lembrava de...

- Ana. - chamou Maura, retirando Anastásia de suas divagações. - café, vamos tomar café da manhã.

- claro. - sorriu para irmã. - estou morrendo de fome.

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- já pensou como uma pessoa que morre afogada no oceano, no processo de decomposição orgânica produz gazes, principalmente metano, me parece um jeito terrível de morrer, será que as pessoas que estavam no Prometeus morreram assim? - comentou Anastásia com Maura, que parecia um pouco incomodada com algo que observava a redor do salão de banquete.

1899: Kerberos ( Daniel Solace )Onde histórias criam vida. Descubra agora