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Plágio é crime.
Você é capaz, crie sua própria história.
CONTO FANTÁSTICO
OBRA POSTADA SOMENTE NO WATTPAD. Caso encontre esta obra na íntegra em outro veículo
DENUNCIE
Capa:
Ilustração.
Ana Paula Urbani.
Diagramação: Ana Paula Urban...
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No dia seguinte, Arthur voltava da folia, absorto em seus próprios pensamentos, admirando a lua de sangue, quando escutou um miado vindo da esquina da rua onde morava. Viu uma sombra no muro e ela se esticava. Ele nunca havia visto algo parecido. Fascinado, nem piscava. Talvez outra pessoa teria saído correndo de medo, mas ele sentiu-se atraído e foi ver de perto.
A gatinha começou a alongar-se, seu rosto felino adquirindo forma humana, era uma transformação magnífica. Continuava hipnotizado com a visão à sua frente.
Era ela... Como veio ao mundo.
Enquanto a transformação se completava, uma melodia distante parecia preencher o ar. Arthur achou que era o eco da folia que ainda acontecia em algum canto do bairro. Banho de Lua. O ritmo suave e cativante parecia sincronizar-se com os movimentos de Angéle, quase como uma trilha sonora mágica para o momento surreal.
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— Sinistro!
— Olá, Hórus. — Hórus era seu nome mágico; apenas os membros do coven o chamavam pelo nome do deus egípcio.
— Olá, Angéle. Eu sempre tive o desejo de presenciar algo tão fantástico.
Ela podia transformar-se em qualquer coisa utilizando energias mágicas e sua imaginação.
Seus olhos foram os últimos a manter a aparência humana. Em um estalar de dedos, estava completamente vestida. Seus cabelos ondulados eram adornados por um chapéu preto de bruxa. O vestido da mesma cor realçava sua silhueta e deixava suas coxas à mostra. O salto alto de bico fino completava o visual.
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Ele pegou em seu braço e a puxou contra o peito.
— Eu senti sua falta.
— Eu também. Desde a primeira vez que te vi, soube que meu destino era você.
— Você sabia? — indagou. — Não foi o que pareceu, pois sempre ia embora sem se despedir e, um dia, não voltou mais.
— Prometo que explico tudo depois. Agora quero matar a saudade que tenho do meu bruxo.
— Ok. Você não sabe como desejei reencontrar você.
Os amantes estavam completamente entregues, com um desejo mútuo e ardente.
— Vem cá.
De mãos dadas, uma intensa luz emanava dos dois.
—Você realmente quer ser meu dono? — Angéle ergueu uma sobrancelha, referindo-se ao que ele havia dito sobre a gatinha preta.
— Quero — respondeu sorrindo.
Os bruxos se beijaram sofregamente sob a noite quente e estrelada.
Angéle fechou os olhos, absorvendo as sensações daquele beijo que tanto desejava.
— Preciso ir embora. — Ela inclinou levemente a cabeça, franzindo a testa, mas sem desviar o olhar.
— Não antes de me explicar o motivo do seu sumiço. E uma mulher...
— Dorme, meu lindo — sussurrou, interrompendo-o, e deu-lhe um leve beijinho.
Arthur caiu em um sono profundo em frente à sua casa, embalado pela brisa suave da noite e pelo murmúrio das folhas das árvores. As sombras dançavam ao seu redor, criando um ambiente de tranquilidade e mistério, enquanto a melodia de "Banho de Lua" ainda ecoava em sua mente, como se o universo tivesse escolhido aquela música para eternizar o encontro.
A música parecia envolver seus pensamentos, e ele se deixou levar pela melodia, mas em algum momento, a linha entre o real e o imaginário começou a se borrar.
Minutos se passaram antes que ele despertasse, ainda atordoado pela experiência. Ao olhar ao redor, um vislumbre de dúvida cruzou sua mente.
— Caraca! Angéle realmente esteve aqui ou foi apenas um sonho? — As palavras ecoaram enquanto seus olhos se fixavam no chão.
Meu dono.
A frase estava escrita em letras garrafais, como se deixada por um traço fugaz da presença dela. Mas, em um piscar de olhos, a mensagem desapareceu, deixando Arthur com mais perguntas do que respostas.
Enquanto caminhava para dentro de casa, com pensamentos sobre Angéle ainda rondando sua mente, uma sensação de curiosidade misturada com melancolia o acompanhou.
— Qual será o motivo de ela sempre ir embora sem se despedir? — perguntou a si mesmo, sem resposta imediata.
— Misteriosa como sempre, minha bruxinha gatinha — murmurou, deixando escapar um sorriso leve enquanto se recolhia à tranquilidade de sua casa.
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