🚫Não copie
Plágio é crime.
Você é capaz, crie sua própria história.
CONTO FANTÁSTICO
OBRA POSTADA SOMENTE NO WATTPAD. Caso encontre esta obra na íntegra em outro veículo
DENUNCIE
Capa:
Ilustração.
Ana Paula Urbani.
Diagramação: Ana Paula Urban...
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Morgana queria passar todo o seu conhecimento para Alícia, sua neta preferida. No entanto, Angéle, por ser a mais velha, tinha direito ao livro de feitiços, com todo o poder milenar da família. Isso a tornaria mais poderosa que a irmã, o que causava inveja em Alícia, que desejava eliminá-la. O mais cruel era que ela tinha planos maquiavélicos para livrar-se de Angéle, permitindo que sua predileta assumisse seu lugar. A bruxinha, boa e ingênua, não conseguia perceber a maldade que a cercava.
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— Vovó, preciso falar com a senhora — disse Angéle, adentrando o imenso aposento de decoração sombria e tenebrosa.
— Já imagino. É sobre sua mãe, não é? — respondeu Morgana, lançando-lhe um olhar de soslaio enquanto mexia em seu caldeirão.
— Sim, não entendo por que papai encerrou esse assunto tão importante.
— Netinha, sua mãe decidiu ir embora — disse Morgana, aproximando-se dela.
— Não! Mamãe ama o papai, e eu sempre sonhei em ter um amor igual.
— As pessoas mudam de pensamento. Talvez tenha sido isso que aconteceu com sua mãe.
— Eu vou desobedecer o papai. Tenho que saber o que realmente aconteceu com a mamãe — falou Angéle, decidida.
— Seu pai está trancado no quarto porque não suportou a traição da mulher que amava.
— Eu nunca vou acreditar nesse absurdo.
— Vejo que não há jeito de fazê-la mudar de ideia. Então, eu vou ajudá-la.
— Obrigada, vovó — disse Angéle com seu jeito doce.
— Angéle, pare de incomodar a vovó com essa história que papai já deu por encerrada — falou Alícia, impetuosa, entrando no aposento da avó.
— Você não quer saber da mamãe, não posso fazer nada, mas eu não vou desistir de procurá-la.
— Mas você é mesmo uma tonta — disse Alícia, irritada. — Foi ela que não quis saber da gente.
— Mamãe nunca seria capaz de abandonar as filhas.
— Pare com isso, meninas — interveio Morgana.
— Angéle está desobedecendo o papai.
— Você não vai falar nada para ele.
— Mas, vovó... — reclamou Alícia, contrariada.
— Eu vou ajudar sua irmã. Ela vai acreditar na verdade quando ver com os próprios olhos.
— A senhora tem razão.
— Angéle, eu sei onde está sua mãe.
— Sabe? — indagou Angéle, com um lindo sorriso no rosto.
— Ela fugiu com o Otto.
— Não é verdade — respondeu, o sorriso desaparecendo e os olhos marejados.
— A princípio, eu também não quis acreditar na carta, mas meu caldeirão nunca erra. Otto precisava fugir dos inimigos, e Catarina o levou para o Rio de Janeiro.
— Mamãe nunca trocaria o papai por aquele bruxo malvado.
— Ela trocou — afirmou Morgana, olhando profundamente nos olhos azuis de Angéle, tão parecidos com os seus, mas frios, sem o brilho de bondade que ainda havia nos da neta.
— Não! Eu vou achar a mamãe, e tudo vai voltar a ser como antes.
— Só existe uma maneira de encontrá-la, e seu pai proibiu vocês de irem à sala do espelho.
— Não sei como chegar lá sem ser vista pelos guardiões. Meu capuz não tem poderes dentro do castelo.
— Transforme-se em uma gatinha e misture-se com os gatos que passeiam pelos corredores do palácio. Assim, você passará tranquilamente pelos guardiões.
— Excelente ideia, vovó! Hoje mesmo vou procurar a mamãe. — Angéle despediu-se com um beijo no rosto da avó e saiu apressada, sem saber que planos maquiavélicos a aguardavam em um futuro próximo.
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