S. N. L. D. R. E. D. B. D.C

31 2 17
                                    

Casa Coruja

- Luz

Carregando:

Missão C.C

Operação: S. N. L. D. R. E. D. B. D. C.

Salvar

Nosso

Lar

Desse

Ricaço

E

Dos

Bobalhões

Da

Cabana

- Vee como está à visão? – pergunto do walk.

- Está perfeita, com esse helicóptero com a câmera grudada me permite ver todo o local, isso inclui os bobalhões dos irmãos Stan. – ela informa de seu walk, Vee está no porão da casa usando um helicóptero de brincando que colocamos com uma câmera digital pequena, mais seu par de binóculos e luneta ela nos auxiliará nessa jornada. – Eles estão parados conversando sobre plantas pelo que parece, se vocês cruzarem o quintal do senhor Inácio não serão detectados por eles, mas devem ter cautela tanto com o velho quando com as janelas da cabana não consigo ter uma boa visualização desse ângulo.

Me virei para Hunter e perguntei: - A gente tem um vizinho chamado Inácio?

Ele revira os olhos e bagunça meus cabelos: - É aquele velho que a gente chama de Lula Molusco.

- Ah tá o narigudo.

- Esse mesmo.

Nós dois nos esgueiramos com cautela se alguém nos pegasse seria o fim da Casa Coruja, nos escondemos nas laterais dos carros que ficam encostados nos cantos das calçadas checamos todas as janelas da cabana e corremos para o portal do senhor Lula e o pulamos com a maior velocidade que conseguimos e nos encostamos no muro pra garantir que ninguém nos veria.

A adrenalina corria estava me deixando louca de emoção e Hunter não parecia muito diferente de mim.

Ele sinalizou silencio com a mão na frente da boca, e depois apontou sutilmente para casa, ela estava silenciosa talvez o Lula estivesse dormindo, mas não podíamos arriscar. Continuamos mantendo a cautela e o silencio enquanto praticamente nos raspávamos na parede e já nos fundos tivemos uma infeliz descoberta o Lula estava dormindo no quintal dos fundos olhei preocupada para Hunter que também ficou surpreso ao ver o velho apagado na cadeira de praia.

- Shh vamos prosseguir com o plano. – ele se ajoelha na minha frente e junta às duas mãos mesmo hesitante eu apoio meu pé em suas mãos e ele me ergue, puxo o binóculos que prendi no pescoço e olho para cabana como planejado a área de trás não tinha qualquer janela ou abertura a única passagem era pelas laterais. Olhei para Hunter e acenei confiante e ele se ergueu mais facilitando meu pulo para o outro lado.

Casa Coruja

- Hunter

A Luz realmente é uma garota incrível enquanto todos os "adultos" estão lá em casa se lamentando e sem esperanças ela está aqui se arriscando ao máximo por algo que quer, ela é demais. Deixo um suspiro bobo escapar logo depois que ela pula para o outro lado. Acho que sem querer o impacto da Luz caindo do outro lado fez o velhote acordar ele fez um barulho estranho com o nariz e saltei o mais rápido que pude para o outro lado e sem nem cuidar direito da minha aterrissagem e acabo caído todo torto todo errado batendo as costas e ralando o joelho.

- Hunter o que rolou cara desaprendeu a pular muros? – Luz veio até mim preocupada e me ajudou a levantar.

- O velho estava acordando, mas não esquenta com isso agora vamos fazer o trabalho. – puxei o walk e perguntei: - Vee vamos começar e as coisas ai?

- Sejam breves consegui alguém para atrasar eles um pouco mais, mas não sei o quanto vai durar e fiquem atentos a qualquer momento posso entrar em contato para informar a localização deles.

- Certo! – eu e Luz confirmamos, pegamos nossas mochilas e de lá tiramos cola graxa e óleo.

- Luz pega terra e molha pra fazer barro e se conseguir pega folhas secas pra grudar aqui, e enquanto eu arrombo a cabana de ferramentas você esburaca e destrói o máximo que conseguir com o menor barulho possível.

Joguei o máximo de cola e graxa e o óleo possível na parte traseira da Cabana e me aproveitei de uma escada velha para jogar ainda mais no alto depois peguei o balde de sujeira que a Luz fez e joguei por cima e é claro que ficou grudado fizemos isso até não conseguimos mais ver a parte traseira da cabana de tanta sujeira.

Depois partimos para arrombar a cabana de ferramentas o que foi fácil de fazer com dois alicates e pegamos a pá massa pré pronta um pouco de cimento que estava em sacos e arrastamos pelo quintal até que recebemos a informação.

- Eles estão indo! – olhei nossa obra orgulhoso eu e a Luz trocamos soquinhos e nos esgueiramos pela lateral da cabana, pois esse ainda não era o fim.

Casa Coruja

- Percy

Sou um homem de vinte anos tentando descobrir meu lugar no mundo e por isso tenho vivido na Casa Coruja e admito me apeguei a esses loucos por isso quando Vee me ligou pedindo para que eu enrolasse o senhor Alastor e os velhos "Stan", pois essa era a única forma de salvar nosso lar eu prontamente fui falar com eles.

- Vadiagem temos em nossas mãos um trabalho complicadíssimo. – digo invadindo o quarto Nico estava colado no computador jogando LoL enquanto Thalia lia playboy na cama.

- Tô afim de levantar não. – ela diz.

- E eu estou em uma mega partida aqui. – reclama Nico.

- Mas é pra salvarmos a Casa Coruja. – pontuo, mas nenhum dos dois se comoveu, reviro os olhos. – Sem Casa Coruja, sem casa é igual á nós três ter que voltar para casa de nossos pais. – eles ficam pensativos até que eles se levantam e vestem rapidamente.

- Qual o "trampo"? – pergunta Thalia sério.

- Precisamos distrair Alastor e os velhos corocas. – revelo.

Thalia estala os dedos. – Já tenho um plano, Nico você ainda aquela miniatura perfeita de um caça britânico da segunda guerra mundial, né?

- Tenho por quê?

- Porque usaremos isso para distraí-lo, Percy você ainda se lembra dos nomes daquelas ervas que a tia Demeter disse que dão bons chás ou coisa assim?

- Yes. – digo sorrindo.

- Então já vai dar bom.

Pegamos nossas coisas e passamos por uma briga de cão e gato, ou de Félix e Adrien e fomos para o outro lado da rua.

- Bom dia senhor Alastor. – Thalia chamou sua atenção e os idosos nos olharam de cara feia, mas não nos deixamos abalar.

Eu perguntei que chá ele gostaria para o almoço, Nico o manteve entretido com sua replica perfeita de caça e Alastor se empolgou em falar sobre a guerra. Mas infelizmente tudo que conseguimos foram 3:44, saindo de lá ligo direto para Vee.

- Desculpa Vee não conseguimos mais tempo aqueles velhotes estavam começando a querer expulsar a gente com as vassouras.

- Tudo bem, só espera que minha irmãzinha e seu bobo amiguinho tenham aproveitado esse tempo. – ela diz séria.

- Agora de alguém que os distraia lá dentro, Percy se encontrar a Adora pede pra ela vim aqui no sótão.

- Ok, Vee. – desligamos o telefone e corremos para dentro, que o plano de Vee e sua irmãzinha deem certo.

Coisas de manoOnde histórias criam vida. Descubra agora