Ela não é uma Terro@#%!

15 3 17
                                    


Cabana do Mistério

- Amity

Esbarrar com essa garota pode não ter sido tão ruim, posso me aproveitar de nossa situação principalmente para me vingar por ela ter me visto tão exposta naquele dia, e também ela é tão transparente com pensamentos e ações está o tempo todo fazendo caras e bocas é divertido.

- Então pirralhas o que vamos dizer pro doutor quando ele perguntar porque a princesa não pode andar? - pergunta Catra, com uma postura muito diferente do habitual.

- Que eu trombei com ela enquanto estávamos brincando na rua. - responde Luz.

- E o que nós somos?

- Primas. - Luz responde com desgosto.

- E a gente Amity? - pergunta à loira.

- Meio irmãs. - respondo e ela me carrega para dentro do hospital.

- Eu faço o cadastro e você espera com as crianças. - diz Catra.

- Ok, vem comigo Luz. - chama a loira e mesmo sem querer nem um pouco a morena a segue batendo o pé, nós três nos sentamos nas cadeiras mais próximas de um "espaço infantil" que consisti em uma parede pintada de maneira fofa, seis colchonetes, um cavalinho gangorra e alguns brinquedos espalhados no chão.

- Olha Luz bloquinhos de montar. - os olhos da loira se iluminam. - E olha aquela pelúcia que fofinha.

Porém mesmo com toda essa energia boa, Luz continua irada sentada de braços cruzados olhando para o lado oposto da loira.

- Que bicho te mordeu garota? - ela pergunta, mas Luz continua sem dizer nada. - Isso é por causa da Catra? Qual é Luz o amor não ver rivalidade e outra ela é legal você tem que admitir isso. - de novo é ignorada. Por fim ela suspira e fica sentada na mesa claramente chateada.

Céus odeio ver uma adulta bem resolvida tristonha desse jeito.

- Ei, Adora aquilo ali é um brinquedo do "salta pirata"? - pergunto apontando para o jogo ela olha na direção e acena. - Quer jogar comigo enquanto esperamos? - o brilho volta como um raio em sua face iluminando tudo e ela volta com aquele largo sorriso. - Claro. - ela vai rapidamente buscar o jogo.

- Hey qual o plano? - ela pergunta olhando diretamente para mim.

- Como assim?

- Quero saber o que você pretende chamando a Adora para jogar, e já te adianto se pretende usar ela saiba que eu não vou deixar.

- Eu só estou valorizando à amiga que você não valoriza. - digo sendo bem sincera e ela fica em choque e me puxa pela camisa.

- O que você sabe sobre a nossa amizade? - ela estava brava.

- Já não basta à perna da guria agora quer o que? Quebrar o nariz dela? - chega Catra intervindo, Luz me solta, mas se levanta irritada.

- Eu vou ali pegar uma água, e já fica avisado para as duas se vocês machucarem a Adora eu vou acabar com vocês.

- Nossa quanta marra pra um gnomo. - diz Catra bem debochada. - E você pretendia deixar ela te surrar?

- Ela não ia me bater. - revelo.

- Sério?! Não era isso que parecia.

- Você faz alguma ideia do porque ela nos odeia tanto? - mudei de assunto rapidamente para algo que me interessa mais do que o calculo que eu fiz sobre a probabilidade dela me agredir ou não.

Coisas de manoOnde histórias criam vida. Descubra agora