Capítulo 2 - Taylor

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O relógio marcava 02:01 da manhã. A ausência de sono me rodeava, eu estava impaciente com o que havia acabado de acontecer...

Depois que Sam e eu tivemos aquela breve discussão, ouvimos três disparos que pareciam ter saído de dentro da floresta que se localizava próxima do colégio onde estudávamos.

Pedi quase implorando que ela corresse o mais rápido que  pudesse, ela com certeza notou meu nervosismo e obedeceu. No momento em que eu percebi que o corpo de Sam estava prestes a cair, meu instinto de lobo aguçou-se e eu corri até onde a mesma de encontrava e a segurei em meus braços, trazendo-a em segurança para o nosso quarto.

Que loucura.

Em tão pouco tempo essa garota conseguiu bater o meu record de quantas vezes brinquei com a morte em toda minha vida de estudante.

Sou tirada de meus pensamentos com um barulho da cama ao lado, era ela. Sam estava acordando aos poucos...

— Olá? Você está bem? — Sentei em minha cama rapidamente, me virando para ela.

A garota parecia ainda acordar de um sono profundo, sua visão parecia turva, pela forma que ela estava me olhando, parecia que estava se esforçando bastante.

— Onde estou? — Ela também se sentou em sua cama se virando de frente para mim.

— Está no colégio, no nosso quarto. Lembra? Resolvi ser educada, diferente dela que havia ignorado a minha pergunta anterior.

— Minha cabeça...— Ela levou a mão até o tipo de sua própria cabeça. — Dói...— Ela retirou para vê-la, e...estava  com pouco suja de sangue.

— Deixa eu te ajudar! — Me levantei da cama e a segurei em meus braços.

— Você ficou maluca?

— Vou te levar pra enfermaria. — Disse rápido.

— Às 02:27 da manhã? — Continuou neutra.

— algum problema?

— Todos. Eu me cuido sozinha. — Ela se deitou novamente.

— Olha, será que tem como você engolir um pouco do seu orgulho e me deixar ajudar você? Cara...— Antes que pudesse terminar, Sam me interrompeu.

— Escuta. Você é uma criança mimada que mal sabe cuidar de si, imaguna de uma desconhecida...

— Não!! Eu te salvei!! — Retruquei.

— Do perigo que você mesma me colocou. Assassinato é crime, sabia? Ou oensa que só pelo motivo de colidido minha cabeça contra o chão minha memória está falha? — Ela disse calmamente.

Aquilo foi como um soco.

— Tudo bem. Tudo bem!!! Eu vou pra minha cama que eu ganho mais! Não conte mais comigo pra nada, está me ouvindo??! — Gritei, certamente o as pessoas do quarto ao lado devem ter acordado.

— É um grande favor que você me faz. — Respondeu em um sussurro quase inaudível.

Ótimo.
Ótimo.
Ótimo!

[...]

Ah, não! 09:12 da manhã! Eu perdi a hora do café...

Meu despertador não tocou hoje ...e ele sempre toca...

Sam... só pode ter sido ela.

Me senti na cama, desço meu olhar para um ponto fixo e me perco ali por alguns segundos, talvez minutos.

Toc toc

Com toda certeza não era minha colega de quarto, eu sabia que ela não teria essa educação toda.

Eu, Você E Alguns Serial Killers Onde histórias criam vida. Descubra agora