Capítulo 43

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𝒢𝓊𝓈𝓉𝒶𝓋ℴ ℳ𝒶𝓁𝒹ℴ𝒸

Hoje já é sábado. Yasmin ficou o resto da semana sem trabalhar porque está resfriada, ou seja, estamos sem nos ver desde quinta. Minha vai ficar com as meninas esse final de semana e vou aproveitar para ir ver minha namorada.

-Lia: E Yasmin, papai? - pergunta.

- Ela está ocupada ultimamente, filha - falo e Cloe me olha cruzando os braços - Mas já, já ela está de volta aqui em casa.

-Lia: Ainda bem, estou morrendo de saudade - sorrio.

- Eu também - sussurro. Lia vai brincar e Cloe vem até mim.

-Cloe: Vocês brigaram, não foi? - franzo o cenho - Te conheço, papai - suspiro.

- Sim, mas vamos nos resolver, não se preocupe - sorri.

-Cloe: Eu sei que vão, vocês se amam - rio - Vai ir ver ela hoje, não vai? - assinto - Ok, vê se não briga com ela novamente, seja carinhoso e leva chocolate - rio - Pede sushi se conseguir ficar lá com ela, Yasmin ama sushi!

- Ama mesmo - rimos e escuto minha mãe chamar Cloe - Vai lá filha, nos vemos segunda - beijo sua testa - Qualquer coisa me liga, ok? - assente - Amo você.

-Cloe: Também te amo, papai - beija minha hecha e corre até sua avó.

Vejo elas saírem e vou me arrumar. Tomo um banho, coloco uma calça moletom preta e uma blusa branca com tecido molinho. Deixo meu cabelo molhado mesmo e coloco um tênis branco.

Estou bravo com Yasmin? Estou.
Estou com ciúmes da Yasmin? Estou.
Estou com saudade da Yasmin? Estou.

Sim, eu fiquei bravo e tenho o direito, mas fiz muito errado em ficar insinuando coisas e a julgando daquela maneira. Fiquei muito puto quando David entrou na sala da Yasmin e me entregou aquela pasta falando que minha namorada tinha esquecido no seu carro ontem á noite e descontei nela. Tenho o direito de me sentir bravo e com ciúmes, mas isso não pode durar para sempre.

Pego a chave do meu carro e saio de casa trancando a porta. Entro no carro e começo a dirigir para a casa da minha namorada que está precisando de cuidados. Devia ter ido lá antes, mas ainda estava me acalmando e resolvi dar um espaço para ela. Doeu para caramba ver seus olhinhos marejados enquanto a porta do elevador fechava.


𝒴𝒶𝓈𝓂𝒾𝓃 𝒮𝒸𝒽𝒾𝓃𝒹𝓁ℯ𝓇

Estou deitada no sofá com uma calcinha preta e uma blusa branca grande e um cobertor fofinho jogado por cima de mim enquanto vejo um filme qualquer que está passando na televisão. Já estou bem melhor, o resfriado já passou quase cem por cento, mas ainda estou espirrando um pouco.

Escuto baterem na porta e bufo, fico em silêncio, deve ser a minha vizinha velhinha querendo açúcar de novo. Mas a pessoa bate de novo na porta.

- Já vai! - falo alto e me levanto resmungando. Destranco a porta e a abro vendo Gustavo, o olho de cima a baixo e pisco com tamanha gostosura na minha frente, mancada vir de cabelo molhado e moletom aqui, isso é jogo baixo - Gustavo - falo - O que faz aqui? - olho para seus olhos e não vejo mais aquela raiva nem julgamento, suspiro aliviada, não quero brigar hoje.

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