Uma dose de whisky

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Aqueles minutos pareciam uma eternidade para mim, meu corpo congelou, minha boca secou e juro que coração parou por alguns segundos, quando ela fez o pedido de imediato ele aceitou...
Eu sai dali antes mesmo de acabar o jogo, a Nora viu e veio atrás de mim, acabei parando em um barzinho ao lado do campo e pedi uma dose de whisky.

—O que você tá fazendo? você nem bebe. -falou a Nora sentando ao meu lado
—Eu também não me apaixonava por ninguém a muito tempo, e droga tinha que ser justo por ele? -falei quase chorando

Fazia muito tempo que não tinha meu coração e sentimentos expostos desse jeito, prometi a mim mesmo nunca derramar uma lágrima por nenhum homem e não ia ser o Antony a me fazer quebrar, mesmo que eu quisesse morrer de chorar mas sei que sou maior que isso. Passei o resto da noite bebendo com a Nora em um barzinho que nunca tinha visto na vida e com pessoas totalmente aleatórias, até que meu pai chegou lá e levou a gente para o hotel...
No caminho eu acabei contando tudo pra ele, estava totalmente alcolizada.
Chegando no hotel o Paquetá tava na recepção esperando a gente, meu pai pediu pra ele me levar até meu quarto que ele iria levar a Nora, Paquetá meu abraçou e subiu comigo pelo elevador enquanto escutava minhas baboseiras.
Assim que a porta do elevador abriu o Antony e a Jena estavam saindo do quarto.

—Justo agora? isso vai ser muito bom -ele sussurrou e riu
—Olha os pombinhos aí -falei soltando o paquetá e batendo palmas

*Antony me encara surpreso*

—Como você é uma fofa, juro que se fosse uma cachorrinha a gente te adotava -Jena falou rindo e passando a mão na minha cabeça
—Ah, Qual é Jena? Por favor. MENOS -Antony disse estressado
—Eu te desejo toda a felicidade do mundo Antony, eu espero que da próxima vez que conhecer alguém tenha a decência de ser sincero. Boa noite! -falei bem próximo ao rosto dele encarando fixamente em  seus olhos

*depois que falei isso, abri e porta do hotel e entrei com o Paquetá*

Fui direto para o banheiro vomitar, o Paquetá ficou comigo todo tempo, amarrou meu cabelo pra não sujar, ajudou a mim limpar e me colocou pra dormir.
Acordei no outro dia com um sms do Paquetá
                                  *sms*

Lucas Paquetá: te deixei dormindo e vim pro meu quarto, quando acordar manda mensagem avisando se está bem.. te amo baixinha
eu: Bom dia amigo, tô bem e viva! não lembro de nada, me atualiza pelo amor de Deus...

*alguém bate na porta*

levantei de roupão e cabelo bagunçado, minha cabeça não parava de doer e fui abrir a porta. Ninguém mais, ninguém menos que:

—Podemos conversar? -Antony falou

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