Adeus ao hexa

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A única pessoa que eu mantinha contato lá fora ainda era meu pai e minha irmã, o Paquetá não me atendia e nem me respondia e eu não entendia o porque, mas tudo bem.
Se passaram 3 meses e já tinham esquecido meu rosto, eu voltei a minha vida normal e viver novamente como se aquilo nunca tivesse acontecido. Neymar me ligava todos os dias e eu não queria papo nenhum com ele, mas durante todo esse caos eu nunca esquecia o Antony, a lembrança dele estava viva em mim.
Eu ainda conseguia sentir o cheiro dele, o calor, o toque, o beijo doce e sua respiração próximo a mim toda vez que fechava meus olhos...
Nesse dia eu estava saindo da faculdade e estava tendo jogo do Brasil e eu evitei assistir todos pra não me remoer mais, estava passando enfrente ao um bar e vi que o Brasil tinha sido eliminado nas quartas de finais e a câmera estava focada justamente no Antony, chorando e inconsolável. A única coisa que pensei foi correr pra casa e ligar pra ele, tentar me comunicar e estar ao lado dele nesse momento, sai andando rápido e procurando meu celular na bolsa, atravessei uma rua sem perceber e tudo ficou escuro...

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