⚠️ sem previsão de retorno
Soobin não imaginava que um beijo seria o suficiente para revelar verdades sobre quem realmente ele era, mas acabou acontecendo, e agora ele teria que lidar com o fato de ser um meio-sangue em um acampamento cheio de filh...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
⊰᯽⊱┈──────╌❊╌──────┈⊰᯽⊱
Arché na filosofia é a substância inicial de onde tudo deriva, representa o início, o meio e o fim de tudo.
27, julho Las Vegas - Nevada | EUA
⚖️
Choi Soobin, 17y
Teoricamente, todo ser humano ao nascer se torna incompleto por natureza, o que nos fez, por muitas décadas e séculos, procurar externamente satisfazer a incompletude que sentíamos. Daí criamos a linguagem, meio de inter e intra comunicação que dividiu nossa história em um antes e o depois. O antes ainda que que abstrato era repleto de desenhos, era a forma que nossos ancestrais conseguiam deixar os seus registros e que futuramente nos ajudaria a entender mais sobre nossa própria história.
Desde o cerne, nós seres humanos somos incompletos e dessa mesma incompletude nos tornamos seres criativos e artísticos. A criatividade, para mim, sempre será a maior arma que qualquer ser humano pode ter, porque é a partir dela que tudo se inicia, se aprimora e termina, como a arché filosófica.
Apesar de ser um grande apreciador das artes em geral, a história sempre me fascinou de uma forma excêntrica, embora meus dotes artísticos não sejam tão apurados, me autoconsidero uma pessoa criativa na forma de solucionar as situações da vida, na maioria das vezes de uma forma bem peculiar. A questão é que minha matéria favorita durante toda a escola foi história, sempre possui uma facilidade que nem eu mesmo consigo explicar, sinto como se tivesse feito parte de tudo.
Ainda que o maior propósito de um livro e das histórias que contém nele, sejam de criar uma conexão entre o universo escrito e o leitor, aquelas histórias não eram apenas um conto, fizeram parte de uma construção social na qual vivo hoje, por isso que mesmo com a dislexia, sempre me disponho a ler livros históricos, a conexão sempre foi muito mais além do que apenas um universo e o leitor.
As mitologias para mim, sempre foram motivos de muitas perguntas e quase nenhuma resposta. O mito veio primeiramente da ideia de explicar a criação e o funcionamento do mundo, por mais que eu considere as histórias complexas e completas demais para simplesmente acreditar que eram narrativas, me encantava saber que a população foi capaz de criar a mais bonita e filosófica história.
Depois de muita dificuldade na escola, passei a entender que existiam coisas em que eu realmente era muito bom e outras em que era realmente horrível, por isso fui aprimorando minhas habilidades nas coisas em que era bom e deixando de lado o que me fazia perder noites de sono para tentar entender, tipo a matemática.
