Cidade prateada pensou Lily, realmente fazia jus ao querido nome dado àquele lugar. A jovem não sabia o que odiava mais, a falta de cores ou as pessoas vestidas de cinza tão mortas quanto às plantas, mas o que mais a incomodava eram aqueles terríveis prédios e casas prateadas tão brilhantes que se não fosse à falta do sol, queimaria totalmente os olhos de quem passasse ali.
Mas ao olhar para cima Lily chegou à conclusão que ela não suportava aquela maldita barreira.
Ela se estendia por todo céu impedindo qualquer pessoa de sair da cidade. E impedia os cidadãos de ver o céu azul, Aquela barreira era um terrível incômodo nas veias dela.
Só tinha um jeito de sair da cidade prateada, pelo Günter. O único lugar em que a barreira não se estendia, onde a luz do sol não podia ser tirada nem seu infinito azul. E ali que Lily se encontrava agora sentada sobre uma rocha, seus cabelos ruivos rodeavam a sua volta com a brisa do mar salgado.
Ela parecia refletir em tudo ao mesmo tempo ao observar o pôr do sol. Sua capa negra oscilava entre ela, suas armas brilhavam na luz refletida do sol.
Lily levantou- se em um movimento ágil, colocou seu capuz sobre o rosto e se pôs a andar pelos becos novamente.
Era a hora de caçar...
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Cidade prateada
Fantasyintrodução Fazia frio naquela tarde e Lily Moore andava pelas ruas quase congelando. Já estava cansada de tanto andar, não conseguia parar de pensar em um banho quente, chocolate e coberto . Mas ela se obrigou a focar em sua tarefa. Já se...